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MASCULINIDADES E A SAÚDE DO HOMEM NO BRASIL: O QUE SE TEM PRODUZIDO NO CAMPO DA SAÚDE COLETIVA?
Autor(es)
Afiliação
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Universidade Federal do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Universidade Federal do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Universidade Federal do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Universidade Federal do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Resumo
Apesar de há muito se saber da relação intrínseca entre gênero e saúde, é relativamente recente o interesse da saúde pública na temática da saúde masculina. Questões que circundam a saúde e às relações de gênero não podem deixar de incluir o olhar da Saúde Coletiva, ainda mais quando estão relacionadas ao processo de saúde-doença e seus agravos. A partir de uma abordagem de gênero, conhecer a produção acadêmica sobre saúde do homem e masculinidades no campo da saúde coletiva no Brasil e identificar as principais linhas temáticas. Foi realizada uma pesquisa bibliográfica, sem recorte de tempo, a partir de livros e artigos selecionados nas seguintes bases de periódicos científicos: Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e SCiELO. Ao todo foram identificados 504 resumos, excluídos os repetidos. A partir desse levantamento, se procedeu à revisão bibliográfica dos documentos através da leitura de seus resumos, permanecendo aqueles que tinham como referência a abordagem da temática da saúde do homem, tendo como foco o Brasil em suas pesquisas. 32 artigos foram considerados adequados ao objeto da pesquisa para leitura completa dos textos. Os artigos foram classificados em temas, segundo seus eixos de discussão. Foram objetos de discussão nos artigos: A Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem; A diferenciação feita sobre homens e mulheres nos discursos dos profissionais; O papel do pai e sua influência no desenvolvimento das crianças; As desigualdades de gênero, apontando para a necessidade de estudos e práticas voltados para os homens; Os homens como objeto de estudo e entendimento, para uma melhora na qualidade de vida dos próprios homens e também das mulheres. Por fim, percebeu-se que ainda é embrionária a abordagem do homem como protagonista, através de iniciativas como a construção de grupos de reflexão. A pesquisa apontou que a produção nacional relacionada ao campo da Saúde Coletiva ainda é muito escassa, entretanto identificou-se uma discussão que vem ganhando força no Brasil. A partir da revisão recomenda-se um maior aprofundamento sobre as potencialidades ao se realizar trabalhos com homens, utilizando a pesquisa-ação e a criação de grupos de reflexão, que poderia ser incorporada aos serviços de saúde.
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