Author | Ferreira, Breno de Oliveira | pt_BR |
Author | Jannotti, Cláudia Bonan | pt_BR |
Access date | 2019-12-17T11:59:44Z | |
Available date | 2019-12-17T11:59:44Z | |
Document date | 2018 | |
Citation | FERREIRA, Breno de Oliveira; JANNOTTI, Cláudia Bonan. Os desafios do cuidado à saúde de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais no Sistema Único de Saúde. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS EM SAÚDE, 8., 2019, João Pessoa. Anais... João Pessoa: ABRASCO, 2019. 2 p. | pt_BR |
ISBN | 978-85-85740-10-8 | pt_BR |
URI | https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/38167 | |
Abstract in Portuguese | A orientação sexual e a identidade de gênero são reconhecidas pelo Ministério da Saúde como condicionantes no processo de determinação em saúde de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais (LGBT), já que esses se tornam vulneráveis aos agravos decorrentes do estigma e da exclusão social. Com isso, o estudo buscou compreender as dimensões da qualidade da atenção à saúde LGBT no Sistema Único de Saúde (SUS), na perspectiva dos usuários. Trata-se de uma pesquisa exploratória, a partir da abordagem qualitativa realizada em Teresina, Piauí, com 19 participantes, sendo quatro lésbicas, quatro gays, seis travestis e cinco mulheres transexuais, que residiam na localidade e há pelo menos um ano tinham acessado o SUS. Os dados foram coletados através de grupos focais e sua análise se deu por meio do Método de Interpretação dos Sentidos. O trabalho obteve aprovação do Comitê de Ética da Universidade de Brasília (UnB), com Parecer nº 652.643. As lésbicas trouxeram as dificuldades vivenciadas durante o exame ginecológico, já que muitas vezes, segue um roteiro heterossexual que não as permitem expor sua orientação, suas práticas sexuais e hábitos de vida. Para os gays, identificou-se que àqueles que apresentam em si marcadores do feminino, foram a eles observados um caráter de inferioridade e homofobia generalizada nos serviços. As narrativas das mulheres transexuais trouxeram as fragilidades do processo transexualizador, e por sua vez, o acesso à rede clandestina dos serviços de modificação corporal. Já as travestis relataram os desafios quanto à utilização do nome social nos serviços por parte de toda a equipe de saúde. A intolerância alicerçada por padrões culturais pode afastar a população LGBT dos serviços de saúde, e portanto, interfere na construção de sujeitos enquanto ser de saúde, isto é, de vida. A desconstrução dos modelos heteronormativos pode ocorrer desde a formação em saúde na academia até as ações de educação permanente para os profissionais. Assim, é fundamental que se possa fortalecer a rede de cuidados integrais e humanizados para os LGBTs. | pt_BR |
Language | por | pt_BR |
Publisher | ABRASCO | pt_BR |
Rights | open access | |
Subject in Portuguese | Orientação sexual | pt_BR |
Subject in Portuguese | Identidade de gênero | pt_BR |
Subject in Portuguese | Processo de determinação em saúde | pt_BR |
Subject in Portuguese | Vulneráveis aos agravos | pt_BR |
Subject in Portuguese | Estigma e exclusão social | pt_BR |
Title | Os desafios do cuidado à saúde de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais no Sistema Único de Saúde | pt_BR |
Type | Papers presented at events | |
Affilliation | Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira. Rio de Janeiro, RJ, Brasil. | pt_BR |
Affilliation | Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira. Rio de Janeiro, RJ, Brasil. | pt_BR |
Event date | 2018 | |
Event Location | Rio de Janeiro/RJ | pt_BR |
Event title | 12° Congresso Brasileiro de Saúde Coletiva: fortalecer o SUS, os direitos e a democracia | pt_BR |
Event type | Congresso | pt_BR |
xmlui.metadata.dc.subject.ods | 05 Igualdade de gênero | |