Autor | Franco, Selma Siqueira | |
Autor | Silva, João Victor da Silva e | |
Autor | Dolabela, Maria Fâni | |
Data de acesso | 2019-12-17T11:59:50Z | |
Data de disponibilização | 2019-12-17T11:59:50Z | |
Data do publicação | 2018 | |
Citação | FRANCO, Selma Siqueira; SILVA, João Victor da Silva e; DOLABELA, Maria Fâni. Avaliação dos benefícios e dos riscos do tratamento medicamentoso da esquizofrenia. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS EM SAÚDE, 8., 2019, João Pessoa. Anais... João Pessoa: ABRASCO, 2019. 2 p. | pt_BR |
ISBN | 978-85-85740-10-8 | pt_BR |
URI | https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/38191 | |
Resumo | A esquizofrenia é um distúrbio do neurodesenvolvimento, com genética complexa e fisiopatologia não completamente compreendida. A base do tratamento é medicamentoso, podendo incluir terapia cognitivo comportamental. Algumas vezes, a resposta desejada do tratamento com antipsicótico não é alcançada, podendo ser observadas reações adversas (RAM) e/ou interações medicamentosas. O presente estudo fez uma análise do benefício e do risco do tratamento medicamentoso dos usuários com esquizofrenia atendidos no Centro de Apoio Psicossocial (CAPS). Este estudo foi aprovado no Comité de Ética UFPA (CAAE: 08193212.8.0000.0018), sendo a pesquisa realizada no período de novembro de 2015 à janeiro de 2016, em Belém-PA. Familiares de 18 pacientes com diagnóstico para esquizofrenia em tratamento com antipsicóticos foram abordados, explicados os objetivos, metodologia e todos que assinaram Termo de Consentimento Livre Esclarecido foram incluídos. A entrevista continha questões sobre os aspectos biossociais e ao tratamento (medicamentos utilizados, queixas relacionas ao tratamento, etc.). Então, pesquisou-se as possíveis interações medicamentosas e sua gravidade, possíveis e falta de adesão (riscos) e analisou-se o benefício de tratamento (resposta). Prevalência entre homens (55,6%), com diagnóstico realizado na vida adulta (77,8%), sendo que os sintomas que levaram a busca do tratamento foram: alucinações auditivas, visuais e agressividade. Todos os participantes foram tratados com haloperidol ou risperidona associados a dois ou mais fármacos. Após o tratamento, reduziu-se os sintomas iniciais, entretanto a maioria (94,4%) relataram apresentar algum sintoma sugestivo de RAM, sendo considerada a resposta parcial. E 61,1% das prescrições havia interações medicamentosas de alta severidade. Logo, quando se avalia benéfico e riscos fica evidente que o benefício foi “parcial” e o risco elevado, principalmente quando tratados com o haloperido. O risco do tratamento da esquizofrenia com diferentes classes de fármacos pode representar um risco ao paciente, sendo que alguns esquemas contendo Risperidona parece-me ser mais seguros, visto não ter sido observadas interações medicamentosas de grave severidade. Indiferente do esquema, o segmento farmacoterapêutico e atividades que visem assegurar a adesão são essenciais. | pt_BR |
Idioma | por | pt_BR |
Editor | ABRASCO | pt_BR |
Direito Autoral | open access | |
Palavras-chave | Esquizofrenia | pt_BR |
Palavras-chave | Distúrbio do neurodesenvolvimento | pt_BR |
Palavras-chave | Tratamento medicamentoso | pt_BR |
Palavras-chave | Terapia cognitivo comportamental | pt_BR |
Palavras-chave | Reações adversas | pt_BR |
Palavras-chave | Centro de Apoio Psicossocial | pt_BR |
Título | Avaliação dos benefícios e dos riscos do tratamento medicamentoso da esquizofrenia | pt_BR |
Tipo do documento | Papers presented at events | |
Afiliação | Universidade Federal do Pará. Belém, PA, Brasil. | pt_BR |
Afiliação | Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Programa de Pós-Graduação em Medicina Tropical. Rio de Janeiro, RJ, Brasil. | pt_BR |
Afiliação | Universidade Federal do Pará. Belém, PA, Brasil. | pt_BR |
Data do evento | 2018 | |
Local do evento | Rio de Janeiro/RJ | pt_BR |
Título do evento | 12° Congresso Brasileiro de Saúde Coletiva: fortalecer o SUS, os direitos e a democracia | pt_BR |
Tipo do evento | Congresso | pt_BR |