Incentivo ao aleitamento materno exclusivo na vivência de acadêmicos de enfermagem em uma maternidade de referência: relato de experiência

Abstract

Os dados apresentados se referem ao período de 4 de setembro a 8 de dezembro de 2017. Promoção do aleitamento materno precoce e exclusivo até os seis meses de idade e instituição de vínculo mãe e filho propiciando assistência humanizada. Estimular o aleitamento materno nas primeiras horas de vida favorecendo a instituição do vínculo mãe e filho; realizar orientações relativas a amamentação; promover cursos e treinamento para a equipe; proporcionar aos acadêmicos de enfermagem vivenciar a dinâmica da maternidade no alojamento conjunto. O trabalho foi desenvolvido em uma maternidade filantrópica que realiza 400 partos/mês, por 14 acadêmicos de enfermagem, de forma individualizada junto ao leito ou de forma conjunta com as puérperas, são realizadas ações de educação em saúde voltadas para o incentivo ao aleitamento materno e cuidados com o RN com abordagem dialogada. Proporcionando ao aluno tornar-se sujeito ativo no processo ensino-aprendizagem em uma visão crítica e realista no que se relaciona a prática do Aleitamento. Foram atendidas 1200 puérperas, considerando atividades realizadas em conjunto ou individualmente, abordando cuidados gerais do RN: Amamentação; Banho; Cuidados com o coto umbilical; Repouso; Banho de sol; Higienização; Cólicas; Uso de bicos artificiais e o risco de acidentes. Estimulando o vínculo mãe e filho, promovendo a atenção integralizada. Realizadas 21 atividades sistematizadas nas enfermarias, 124 atendimentos individualizados e 396 ações pelos acadêmicos de enfermagem. A cultura do aleitamento materno embora não seja um paradigma novo na saúde coletiva, segue permeada por barreiras, apesar do empenho realizado pelos profissionais envolvidos na atenção a saúde da mulher e criança. A ansiedade e inquietação no cuidado com o RN deve ser abordado desde a gestação, sendo as primeiras horas de vida preponderantes na promoção do aleitamento materno exclusivo. Proporcionar as mulheres uma relação de proximidade e de confiança facilitou o diálogo e a interlocução. Foi observado que as mães se tornaram mais tranquilas em relação aos cuidados dos RNs, através de orientações realizadas de forma científica e acadêmica e troca de experiência com os seus pares sob a supervisão dos alunos. O trabalho foi enriquecedor para os envolvidos, ensino, usuário e serviço. Os autores apontam a necessidade de estudos com metodologias que proporcionem mensurar o impacto das ações desenvolvidas na população alvo.