Author | Goes, Emanuelle Freitas | pt_BR |
Author | Menezes, Greice Maria de Souza | pt_BR |
Author | Aquino, Estela Maria Motta Lima Leão de | pt_BR |
Author | Araújo, Thália Velho Barreto de | pt_BR |
Author | Alves, Maria Teresa | pt_BR |
Author | Alves, Sandra Valongueiro | pt_BR |
Author | Almeida, Maria da Conceição Chagas de | pt_BR |
Access date | 2019-12-17T12:00:52Z | |
Available date | 2019-12-17T12:00:52Z | |
Document date | 2018 | |
Citation | GOES, Emanuelle Freitas et al. Barreiras de acesso à atenção ao aborto inseguro pelas mulheres negras: evidências do racismo institucional no Brasil. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS EM SAÚDE, 8., 2019, João Pessoa. Anais... João Pessoa: ABRASCO, 2019. 2 p. | pt_BR |
ISBN | 978-85-85740-10-8 | pt_BR |
URI | https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/38456 | |
Abstract in Portuguese | Mulheres enfrentam dificuldades para ter acesso aos cuidados pós-aborto. Na hierarquização de prioridades para atendimento, operam mecanismos de discriminação que condenam mulheres em situação de abortamento. Negras e com menor status socioeconômico realizam mais abortos de forma insegura e necessitam de internação hospitalar para completar a interrupção da gravidez ou tratar complicações associadas. Identificar os fatores associados às barreiras institucionais no acesso aos serviços de saúde das mulheres com abortamento segundo raça/cor. Inquérito com 2.640 usuárias internadas em hospitais públicos de Salvador, Recife e São Luís. Analisou-se diferenças das co-variáveis segundo raça/cor (branca, parda e preta), sendo testadas quanto à significância estatística por meio do teste χ2 de Pearson (p-valor 0,05). Na análise de regressão considerou-se como categorias referentes: “raça/cor branca” e “sem barreiras”. Inicialmente foram incluídas aquelas que podem expressar critérios técnicos de prioridade no atendimento (tempo da gravidez quando ocorreu o aborto, condições de chegada), posteriormente as características sociodemográficas e por último, o tipo de aborto declarado. A maioria das mulheres era constituída de pardas (53,3%) e pretas (35,7%), mas estas últimas tinham menor escolaridade e declararam mais ter provocado o aborto (31,1%), o qual ocorreu com mais de 12 semanas (15,4%). As mulheres pretas enfrentaram mais dificuldades institucionais (27,7% vs 19,5% brancas e 18,7% pardas), tais como esperar para ser atendida e conseguir um leito. Na regressão logística, ter se declarado de cor preta manteve-se associada à dificuldade de internação (OR 1,6; IC95% 1,1 - 2,1) mesmo quando ajustada por co-variáveis que poderiam influir na hierarquização de prioridades. A associação entre ser de cor preta e barreiras institucionais permaneceu, mesmo após ajustes no modelo de regressão. O racismo institucional limita o acesso aos serviços de saúde e cuidados oportunos para mulheres pretas, atua como mecanismo performativo, legitimando e gerando condutas excludentes. Os resultados apontam a intersecção entre discriminação racial e estigma do aborto, naquilo que foi denominado de estigma interseccional | pt_BR |
Language | por | pt_BR |
Publisher | ABRASCO | pt_BR |
Rights | open access | pt_BR |
Subject in Portuguese | Acesso | pt_BR |
Subject in Portuguese | Cuidados pós-aborto | pt_BR |
Subject in Portuguese | Hierarquização | pt_BR |
Subject in Portuguese | Prioridades para atendimento | pt_BR |
Subject in Portuguese | Mecanismos de discriminação | pt_BR |
Subject in Portuguese | Mulheres em situação de abortamento | pt_BR |
Title | Barreiras de acesso à atenção ao aborto inseguro pelas mulheres negras: evidências do racismo institucional no Brasil | pt_BR |
Type | Papers presented at events | |
Affilliation | Universidade Federal da Bahia. Instituto de Saúde Coletiva. Salvador, BA, Brasil. | pt_BR |
Affilliation | Universidade Federal da Bahia. Instituto de Saúde Coletiva. Salvador, BA, Brasil. | pt_BR |
Affilliation | Universidade Federal da Bahia. Instituto de Saúde Coletiva. Salvador, BA, Brasil. | pt_BR |
Affilliation | Universidade Federal de Pernambuco. Recife, PE, Brasil. | pt_BR |
Affilliation | Universidade Federal do Maranhão. São Luís, MA, Brasil. | pt_BR |
Affilliation | Universidade Federal de Pernambuco. Recife, PE, Brasil. | pt_BR |
Affilliation | Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Gonçalo Moniz. Salvador, BA, Brasil. | pt_BR |
Event date | 2018 | |
Event Location | Rio de Janeiro/RJ | pt_BR |
Event title | 12° Congresso Brasileiro de Saúde Coletiva: fortalecer o SUS, os direitos e a democracia | pt_BR |
Event type | Congresso | pt_BR |
xmlui.metadata.dc.subject.ods | 05 Igualdade de gênero | |
xmlui.metadata.dc.subject.ods | 10 Redução das desigualdades | |