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https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/3894
VALIDAÇÃO DIAGNÓSTICA DA DENSITOMETRIA ÓSSEA DE ANTEBRAÇO PARA O RASTREAMENTO DA DESMINERALIZAÇÃO ÓSSEA AXIAL
Densitometria
Antebraço
Vértebras lombares
Colo do fêmur
Osteoporose
Forearm
Validation study
Screening
Demineralization
Spine
Fontenele, Sheila Márcia de Araújo | Data do documento:
2008
Título alternativo
Validation study of forearm bone densitometry for axial bone demineralization screeningAutor(es)
Afiliação
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Aggeu Magalhães. Recife, PE, Brasil
Resumo
Osteoporose é caracterizada pela diminuição da massa óssea e deterioração da micro-arquitetura, que eleva o risco global de fratura, diminui a expectativa e a qualidade de vida. É a doença ósseo-metabólica mais prevalente e de grande impacto sócio-econômico, considerada mundialmente um dos agravos mais importantes para a saúde pública. Apesar da OMS ter definido o DXA de coluna e fêmur, como padrão-ouro para diagnóstico, prognóstico e monitoramento da densidade mineral óssea, segundo o T-Score: > -1,0DP – DMO normal; ≤ -1,0DP a - 2,5DP – osteopenia; ≤ -2,5DP – osteoporose, com risco de fratura duplicado, a cada aumento de -1,0DP, é inviável economicamente e se questiona a extrapolação do TS como medida de referência. Como os DXA de antebraço são mais baratos, simples e portáteis, além de emitirem menos radiação, são indicados para rastreamento de desmineralização óssea axial ou orientação terapêutica, caso o TS seja ≤ -1,0DP. Este estudo objetivou avaliar o desempenho da densitometria do antebraço, utilizando o TS ≤ -1,0DP, frente a baixa massa óssea axial; e, validar as DMO do rádio distal e do ultradistal, para o rastreamento da desmineralização óssea axial. Foram estudadas 189 mulheres (50-65 anos), saudáveis e na pós-menopausa, através de densitometrias periféricas e axiais. Para avaliar a habilidade do TS ≤ - 1,0DP do novo teste, em diagnosticar pacientes com baixa massa óssea no padrãoouro, utilizaram-se indicadores de validação diagnóstica. A curva ROC identificou limiares das DMO de antebraço mais sensíveis e acurados. O teste de McNemar comparou os indicadores utilizando o TS e a DMO. Estipulou-se a significância estatística em 0,05. Os sítios do antebraço, utilizando o TS, apresentaram-se mais específicos (81%-83%) que sensíveis (64%-63%), com acurácia de quase 68%, para rastreamento de desmineralização óssea na coluna. As DMO ≤ 0,488g/cm2 do rádio distal e ≤ 0,388g/cm2 do ultradistal, frente ao TS da coluna, elevaram a sensibilidade e a acurácia para 90% e 80%, diminuíram a especificidade para 60% e as prevalências quase se equipararam à do padrão-ouro (79%-81%). A utilização do TS para diagnosticar baixa massa óssea axial, comprometeu a habilidade da densitometria do antebraço; enquanto a capacidade da mesma em selecionar corretamente mulheres saudáveis e na pós-menopausa com maior propensão a desmineralização óssea na coluna, e que se beneficiariam mais em confirmar esse diagnóstico ou iniciar uma terapêutica, ajustou-se após emprego das DMO.
Resumo em Inglês
Osteoporosis is characterized by decreased bone mass and deterioration of the micro-architecture, which increases the overall fracture risk, reduces the expectation and quality of life. It is the bone-metabolic disease more prevalent and of great socioeconomic, considered worldwide one of the most important diseases to public health. Despite the WHO have defined DXA of the spine and femur, as the gold standard for diagnosis, prognosis and monitoring of bone mineral density, according to the TScore:> -1.0 DP - BMD normal; ≤ -1.0 to -2.5 DP - osteopenia; ≤ -2.5 DP - osteoporosis, with fracture risk doubled, after each increase of -1.0 SD, yet is economically feasible and the extrapolation of TS as a reference is questionable. As DXA of the forearm are cheaper, simple and portable, and issuing less radiation, are set to screen axial bone demineralization or guidance therapy, if the TS was ≤ -1.0 SD. This study aimed to evaluate the performance of the density of the forearm, using the TS ≤ -1.0 SD, as low bone mass axial, and validate the BMD of the distal radio and the ultradistal, for the axial bone demineralization screening. We studied 189 women (50-65 years), and in healthy post-menopausal, through densitometry peripheral and axial. To assess the ability of ST ≤ -1.0 SD of the new test in diagnosing patients with low bone mass in the gold standard, were used indicators diagnostic for validation. The ROC curve identified thresholds of the forearm BMD more sensitive and accurate. McNemar's test compared the indicators using the TS and BMD. The significance level was set at 0.05. The sites of the forearm, using the TS, made it more specific (81% -83%) than sensitive (64% -63%), with accuracy of almost 68%, to screen bone demineralization spine. The BMD ≤ 0488g/cm2 of distal and ≤ 0388g/cm2 of ultradistal radio, relative to TS of spine, increased the sensitivity and accuracy into 90% and 80%, the specificity decreased to 60% and the prevalence almost matched to the gold standard (79% -81%). It was concluded that the use of WHO’s TS, to diagnose low bone mass, compromised the ability of forearm densitometry screening, while its capacity of correctly select healthy and post-menopausal women with a greater bone demineralization propensity, mainly spine, and that would more benefit to confirm this diagnosis or start a specific therapy, was adjusted after BMD distal and ultradistal radio employment.
Palavras-chave
DesmineralizaçãoDensitometria
Antebraço
Vértebras lombares
Colo do fêmur
Osteoporose
Palavras-chave em inglês
Bone densitometryForearm
Validation study
Screening
Demineralization
Spine
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