Author | Castro, Hermano Albuquerque de | |
Author | Périssé, André Reynaldo Santos | |
Access date | 2020-11-30T19:51:51Z | |
Available date | 2020-11-30T19:51:51Z | |
Document date | 2020 | |
Citation | CASTRO, Hermano Albuquerque de; PÉRISSÉ, André R. Santos. Documento sobre retorno às atividades no Brasil em vigência da pandemia Covid19 - 30/11/2020: segunda onda, “repique” ou evolução natural dos casos após o relaxamento das medidas não farmacológicas? O que os dados parecem indicar? Rio de Janeiro: ENSP/Fiocruz, 2020. 13 p. | pt_BR |
URI | https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/44690 | |
Abstract in Portuguese | O Brasil apresenta um quadro distinto da evolução dos casos da Covid-19 quando comparado com outros países do mundo. Países do continente Europeu, como Espanha, França e Alemanha evoluíram no que parecem ser duas fases bem distintas onde um distanciamento físico integral reduziu o número de casos a um nível muito baixo (cerca de 2.000 casos/semana na França) propiciando reaberturas controladas e retorno precoce das atividades econômicas e educacionais. Na América do Sul a Argentina foi, pelo menos inicialmente, um caso de sucesso no controle da disseminação do vírus. Entretanto, a manutenção de um prolongado confinamento da população não foi suficiente para conter o avanço tardio do vírus pelo território nacional, tendo o total de casos subido a partir de julho até um número máximo de pouco mais de 100.000 casos na penúltima semana de outubro e aparente redução dos casos durante o mês de novembro. Já os EUA apresentam uma evolução contínua de aumento de casos principalmente a partir de junho, com leve queda ao longo do mês de setembro e aumento intenso a partir da metade de outubro chegando a notificar quase 1.200.000 na terceira semana de novembro. Já países da Ásia com China e Coréia do Sul e Vietnam permanecem com a pandemia sob controle em seus territórios evoluindo, principalmente em pequenos surtos ao longo do ano. Os dados das várias fontes consultadas parecem informar que a pandemia no Brasil é diversa e que, talvez, o padrão de manutenção da doença em altos níveis no Brasil se deva principalmente a esta diversidade, onde partes diferentes do território nacional acabam contribuindo para o número total de casos em épocas distintas. Entretanto, o que os dados também parecem indicar que a doença se manteve sempre em patamares elevados, se comparado com a pandemia de H1N1, embora em níveis que permitiram o funcionamento normal das unidades de saúde no país. Mais ainda, as informações mais recentes indicam um recrudescimento da pandemia no país que apenas as próximas semanas de coleta de dados poderão confirmar por conta do atraso na atualização dos dados. | |
Language | por | pt_BR |
Publisher | ENSP/Fiocruz | pt_BR |
Rights | open access | |
Subject in Portuguese | COVID-19 | pt_BR |
Subject in Portuguese | Infecções por Coronavirus | pt_BR |
Subject in Portuguese | Pandemias | pt_BR |
Title | Documento sobre retorno às atividades no Brasil em vigência da pandemia Covid19 - 30/11/2020: segunda onda, “repique” ou evolução natural dos casos após o relaxamento das medidas não farmacológicas? O que os dados parecem indicar? | pt_BR |
Type | Technical Manuals and Procedures | |
Affilliation | Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Rio de Janeiro, RJ, Brasil. | pt_BR |
Affilliation | Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Rio de Janeiro, RJ, Brasil. | pt_BR |