Corpos políticos, produção de afeto e saúde

Abstract

Reitero aqui a importância do conhecimento dimensional da Residência Multiprofissional em Saúde da Família. Sua função extrapola o pessoal-individual-financeiro. Somos trabalhadores e trabalhadoras do SUS, recebemos uma verba federal – nossos impostos – e temos (cons)ciência do atual contexto socio-político-econômico do Brasil. Não adianta querer "tapar o Sol com a peneira" e se fingir de morto durante dois anos. A implicação política é mais do que nunca essencial para que nós, enquanto corpos em movimento contínuo, sujeitos imersos no mundo da vida, possamos, através dessa revolução produzir afeto nas relações de uma maneira cada vez mais autêntica e singular. Então, talvez dessa forma, a saúde em suas mais amplas significação e abrangência seja plenamente alcançada, reforçando-se como um direito – inalienável – do povo e um dever do estado.