Advisor | Vaitsman, Jeni | pt_BR |
Author | Cavalini, Luciana Tricai | |
Access date | 2012-09-06T01:11:19Z | |
Available date | 2012-09-06T01:11:19Z | |
Document date | 1999 | |
Citation | CAVALINI, Luciana Tricai. Hipertensão arterial e déficit cognitivo em idosos: um estudo caso-controle. 1999. 122 f. Saúde Pública Sergio Arouca, Fundação Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, 2021. Dissertação (Mestrado em Saúde Pública) - Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, Fundação Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, 1999. | pt_BR |
URI | https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/4784 | |
Abstract in Portuguese | Foi realizado um estudo caso-controle para avaliar a associação entre
hipertensão arterial e disfunção cognitiva. Idosos (com 65 anos e mais) de um
ambulatório especializado tiveram sua função cognitiva avaliada pelo Mini Exame do
Estado Mental. Entrevista e revisão de prontuários possibilitaram a classificação do
estado de exposição. Hipertensos há cinco anos ou mais foram classificados como
expostos; os demais, como não expostos. Foram igualmente considerados, para a
análise, o tempo de diagnóstico e a idade ao diagnóstico de hipertensão arterial, e o
tratamento anti-hipertensivo. Informações sobre co-variáveis foram também coletadas.
No grupo de estudo – 99 casos e 208 controles – a hipertensão arterial não se
mostrou associada à disfunção cognitiva nos idosos entre 65 e 79 anos (OR = 1,21; IC
95% = 0,58 – 2,55). Entre aqueles com 80 anos ou mais, a HAS mostrou forte
associação inversa (OR = 0,32; IC 95% = 0,13 – 0,76). Esta associação entre
hipertensão arterial e déficit cognitivo nos muito idosos mostrou-se relacionada ao
menor tempo de diagnóstico (OR = 0,27; IC 95% = 0,09 – 0,81) e ao diagnóstico de
hipertensão arterial tardio (aos 70 anos ou mais) (OR = 0,29; IC 95% = 0,10 – 0,80).
Não foi encontrada associação entre o tratamento anti-hipertensivo e a disfunção
cognitiva, em ambos os estratos de idade.
Os resultados de associação inversa entre hipertensão arterial e déficit cognitivo
em relação aos muito idosos confirmam a hipótese de outros autores de que, para esses,
um certo nível de pressão arterial é necessária para manter a função cognitiva. No
entanto, erros de classificação e informação não podem ser excluídos como explicação
alternativa dos resultados. | pt_BR |
Language | por | pt_BR |
Rights | open access | pt_BR |
Subject in Portuguese | Disfunção Cognitiva | pt_BR |
Subject in Portuguese | Idosos | pt_BR |
Subject in Portuguese | Estudos Caso-Controle | pt_BR |
Subject in Portuguese | Hipertensão Arterial | pt_BR |
Title | Hipertensão arterial e déficit cognitivo em idosos: um estudo caso-controle | pt_BR |
Alternative title | Arterial hypertension and cognitive deficit in senior: a study case-control | pt_BR |
Type | Dissertation | pt_BR |
Departament | Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, Fundação Oswaldo Cruz. | pt_BR |
Defense Institution | Fundação Oswaldo Cruz, Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. | pt_BR |
Degree level | Mestre | pt_BR |
Place of Defense | Rio de Janeiro/RJ | pt_BR |
Program | Programa de Pós-Graduação em Saúde Pública | pt_BR |
Abstract | A case-control study was performed to assess the association between arterial
hypertension and cognitive impairment. Elderly subjects (aged 65 years or more) from
an geriatric outpatient service had their cognitive function evaluated by the Mini Mental
State Examination. An interview and revision of medical files made the exposure status
classification possible. Hypertensive subjects with five or more years of diagnosis were
classified as exposed; the others, as not exposed. For analysis, the diagnosis time and
age at arterial hypertension diagnosis, and anti-hypertensive treatment, were equally
considered. Information about covariables were also collected.
In this study set – 99 cases and 208 controls –, arterial hypertension was not
associated to cognitive impairment, in elderly within 65 and 79 years of age (OR = 1,21;
IC 95% = 0,58 – 2,55). Regarding those with 80 years of age and more, hypertension
showed an inverse association with cognitive function (OR = 0,32; IC 95% = 0,13 –
0,76). This inverse association between arterial hypertension and cognitive impairment
in the very old was related to less time to diagnosis (OR = 0,29; IC 95% = 0,10 – 0,80)
and late diagnosis of arterial hypertension (at 70 years or more) (OR = 0,29; IC 95% =
0,10 – 0,80). Anti-hypertensive treatment was not associated with cognitive impairment
also.
These results (an inverse association between arterial hypertension and cognitive
impairment in the very old) confirm the other author’s hypothesis that, for these, a
certain blood pressure level is necessary to maintain cognitive function. Nevertheless,
classification and information biases could not be excluded as an alternative explain for
our results. | |
Affilliation | Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Rio de Janeiro, RJ, Brasil. | pt_BR |
Subject | Hypertension | |
Subject | Cognitive Dysfunction | |
Subject | Aged | |
Subject | Case-Control Studies | |
DeCS | Hipertensão | pt_BR |
DeCS | Disfunção Cognitiva | pt_BR |
DeCS | Idoso | pt_BR |
DeCS | Estudos de Casos e Controles | pt_BR |