Author | Dias, Barbara Almeida Soares | |
Author | Leal, Maria do Carmo | |
Author | Martinelli, Katrini Guidolini | |
Author | Nakamura-Pereira, Marcos | |
Author | Esteves-Pereira, Ana Paula | |
Author | Santos Neto, Edson Theodoro dos | |
Access date | 2022-08-31T16:33:33Z | |
Available date | 2022-08-31T16:33:33Z | |
Document date | 2022 | |
Citation | DIAS, Barbara Almeida Soares et al. Prematuridade recorrente: dados do estudo "Nascer no Brasil". Revista de Saúde Pública, v. 56, n. 7, p. 1-13, 2022. | pt_BR |
ISSN | 0034-8910 | pt_BR |
URI | https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/54795 | |
Abstract in Portuguese | OBJETIVO: Descrever e estimar a taxa de prematuridade recorrente no Brasil segundo o tipo de parto, ponderado pelos fatores associados. MÉTODOS: Os dados foram obtidos do estudo nacional de base hospitalar “Nascer no Brasil”, realizado em 2011 e 2012, a partir de entrevistas com 23.894 mulheres. Inicialmente foi utilizado o teste qui-quadrado para verificar as diferenças entre os recém-nascidos, segundo a prematuridade prévia e o tipo de prematuridade recorrente. Sequencialmente, aplicou-se o método de ponderação pelo escore de propensão para equilibrar os grupos de acordo com as seguintes covariáveis: idade materna, classificação socioeconômica, tabagismo durante a gravidez, paridade, cesárea anterior, natimorto ou óbito neonatal anterior, hipertensão crônica e diabetes crônica. Por último, foi realizada regressão logística múltipla para estimar a prematuridade recorrente. RESULTADOS: Foram analisados 6.701 recém-nascidos. A taxa de prematuridade recorrente foi de 42,0%, considerando todas as mulheres com prematuridade prévia. Dentre os prematuros recorrentes, 62,2% foram espontâneos e 37,8% ocorreram por intervenção obstétrica. Após a ponderação pelo escore de propensão, verificou-se que mulheres com prematuridade prévia têm 3,89 vezes a chance de terem prematuridade recorrente espontânea (ORaj = 3,89; IC95% 3,01–5,03) e 3,47 vezes a chance de terem prematuridade recorrente por intervenção obstétrica (ORaj = 3,47; IC95% 2,59–4,66), em comparação às mulheres que tiveram recém-nascidos termo completo. CONCLUSÕES: A prematuridade prévia revelou-se um forte preditor para sua recorrência. Assim, ampliar e melhorar o monitoramento e manejo de gestantes com história de prematuridade impacta fortemente na redução das taxas e, consequentemente, na redução dos riscos de morbimortalidade infantil no país. | pt_BR |
Language | por | pt_BR |
Publisher | Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo | pt_BR |
Rights | open access | |
Subject in Portuguese | Nascimento Prematuro, epidemiologia | pt_BR |
Subject in Portuguese | Fatores de Risco | pt_BR |
Subject in Portuguese | Pontuação de Propensão | pt_BR |
Subject in Portuguese | História Reprodutiva | pt_BR |
Subject in Portuguese | Inquéritos Epidemiológicos | pt_BR |
Title | Prematuridade recorrente: dados do estudo "Nascer no Brasil" | pt_BR |
Alternative title | Recurrent preterm birth: data from the study "Birth in Brazil" | en_US |
Type | Article | en_US |
DOI | 10.11606/s1518-8787.2022056003527 | pt_BR |
Abstract | OBJECTIVE: Describe and estimate the rate of recurrent preterm birth in Brazil according to the type of delivery, weighted by associated factors. METHODS: We obtained data from the national hospital-based study “Birth in Brazil”, conducted in 2011 and 2012, from interviews with 23,894 women. Initially, we used the chi-square test to verify the differences between newborns according to previous prematurity and type of recurrent prematurity. Sequentially, we applied the propensity score method to balance the groups according to the following covariates: maternal age, socio-economic status, smoking during pregnancy, parity, previous cesarean section, previous stillbirth or neonatal death, chronic hypertension and chronic diabetes. Finally, we performed multiple logistic regression to estimate the recorrence. RESULTS: We analyzed 6,701 newborns. The rate of recurrence was 42.0%, considering all women with previous prematurity. Among the recurrent premature births, 62.2% were spontaneous and 37.8% were provider-initiated. After weighting by propensity score, we found that women with prematurity have 3.89 times the chance of having spontaneous recurrent preterm birth (ORaj = 3.89; 95%CI 3.01–5.03) and 3.47 times the chance of having provider-initiated recurrent preterm birth (ORaj = 3.47; 95%CI 2.59–4.66), compared to women who had full-term newborns. CONCLUSIONS: Previous prematurity showed to be a strong predictor for its recurrence. Thus, expanding and improving the monitoring and management of pregnant women who had occurrence of prematurity strongly influence the reduction of rates and, consequently, the reduction of infant morbidity and mortality risks in the country. | en_US |
Affilliation | Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Pós-Graduação em Epidemiologia em Saúde Pública. Rio de Janeiro, RJ, Brasil. | pt_BR |
Affilliation | Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Departamento de Epidemiologia e Métodos Quantitativos em Saúde. Rio de Janeiro, RJ, Brasil. | pt_BR |
Affilliation | Universidade Federal do Espírito Santo. Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva. Vitória, ES, Brasil. | pt_BR |
Affilliation | Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira. Rio de Janeiro, RJ, Brasil. | pt_BR |
Affilliation | Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Departamento de Epidemiologia e Métodos Quantitativos em Saúde. Rio de Janeiro, RJ, Brasil. | pt_BR |
Affilliation | Universidade Federal do Espírito Santo. Departamento de Medicina Social. Vitória, ES, Brasil. | pt_BR |
Subject | Premature Birth, epidemiology | en_US |
Subject | Risk Factors | en_US |
Subject | Propensity Score | en_US |
Subject | Reproductive History | en_US |
Subject | Health Surveys | en_US |
e-ISSN | 1518-8787 | pt_BR |