Abstract in Portuguese | O presente boletim aponta sinal de queda nas tendências de longo prazo (últimas 6 semanas) e de estabilidade na tendência de curto prazo (últimas 3 semanas). Curva nacional em estabilização em patamar similar ao mantido no mês de abril, o mais baixo desde o início da epidemia de COVID-19 no Brasil. Apesar do cenário positivo na população em geral na maioria dos estados, destaca-se o aumento recente no número de casos entre crianças e adolescentes (0 a 17 anos) nas primeiras semanas de agosto em diversos estados do país, sendo a taxa de crescimento maior na faixa de 5 a 11 anos. Dados laboratoriais ainda não permitem inferir com clareza o vírus associado a este aumento. No entanto, dados preliminares em alguns estados das regiões Sul e Centro-oeste apontam para predomínio de casos positivos de rinovírus nesse público e período. Por se tratar de crescimento restrito ao público infantil e temporalmente associado ao retorno às aulas após as férias escolares, o cenário atual reforça a importância de cuidados mínimos como boa ventilação das salas de aula, etiqueta respiratória adequada e respeito ao isolamento das crianças com sintomas de infecção respiratória para tratamento adequado e preservação da saúde da família escolar. Na presente atualização, apenas Acre, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Roraima e São Paulo. Em todos esses estados o crescimento recente se concentra na população de 0 a 17 anos de idade, não sendo observada na população adulta. Entre as capitais, 7 das 27 apresentam sinal de crescimento na tendência de longo prazo: Boa Vista (RR), Fortaleza (CE), João Pessoa (PB), Palmas (TO), São Luís (MA), São Paulo (SP) e Vitória (ES), embora na maioria compatível com cenário de oscilação. Total de 37 macrorregiões de saúde em nível pré-epidêmico; 20 em nível epidêmico; 59 em nível alto; 2 em nível muito alto; e 0 em nível extremamente alto. Nas 4 últimas semanas epidemiológicas, a prevalência entre os casos como resultado positivo para vírus respiratórios foi de 2,6% Influenza A, 0,3% Influenza B, 5,0% vírus sincicial respiratório, e 71,8% SARS-CoV-2 (COVID-19). Entre os óbitos, a presença destes mesmos vírus entre os positivos foi de 1,0% Influenza A, 0,7% Influenza B, 0,3% vírus sincicial respiratório (VSR), e 95,7% SARS-CoV-2 (COVID-19). | en_US |