Abstract in Portuguese | O presente boletim aponta sinal de crescimento nas tendências de curto prazo (últimas 3 semanas) e de longo prazo (últimas 6 semanas). Sinal presente nas faixas etárias da população adulta, compatível com aumento de casos de COVID-19. O Estado de SP mantém sinal de possível queda nos casos positivos para Influenza nas últimas semanas, sugerindo reversão na tendência de crescimento observada anteriormente. Sinal de aumento de casos de SRAG positivos para SARS-CoV-2 (COVID-19) entre a população adulta nos estados de todas as regiões do país. Na presente atualização, 15 estados apresentam sinal de crescimento na tendência de longo prazo: Alagoas, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas
Gerais, Pará, Paraíba, Piauí, Rio Grande do Norte, Rio de Janeiro, Roraima, Santa Catarina e São Paulo. Na maioria desses estados, o crescimento está presente na população adulta e
nas faixas etárias acima de 60 anos, compatível com aumento de internações associadas à COVID-19. Entre as capitais, 17 das 27 apresentam sinal de crescimento na tendência de longo prazo: Aracaju (SE), Belém (PA), plano piloto e arredores de Brasília (DF), Campo Grande (MS), Curitiba (PR), Florianópolis (SC), Fortaleza (CE), Goiânia (GO), João Pessoa (PB), Maceió
(AL), Natal (RN), Recife (PE), Rio de Janeiro (RJ), Salvador (BA), São Luís (MA), São Paulo (SP) e Teresina (PI). Total de 52 macrorregiões de saúde em nível pré-epidêmico; 23 em nível epidêmico; 42 em nível alto; 1 em nível muito alto; e 0 em nível extremamente alto. Nas 4 últimas semanas epidemiológicas, a prevalência entre os casos como resultado positivo para vírus respiratórios foi de 6,2% Influenza A, 0,2% Influenza B, 16,3% vírus sincicial respiratório, e 61,8% SARS-CoV-2 (COVID-19). Entre os óbitos, a presença destes mesmos vírus entre os positivos foi de 2,0% Influenza A, 0,0% Influenza B, 0,7% vírus sincicial respiratório, e 93,3% SARS-CoV-2 (COVID-19). Dado o claro cenário de aumento nos casos de SRAG por COVID-19 em todas as regiões do país, é recomendável a retomada do uso de máscaras adequadas (preferencialmente N95 ou PFF2) em ambientes de maior exposição ao vírus como: transporte público, locais fechados ou mal ventilados, aglomerações, e nas unidades de saúde. | en_US |