Author | Fonseca, Maria das Graças Uchôa Penido | |
Author | Firmo, Josélia Oliveira Araújo | |
Author | Loyola Filho, Antônio Ignácio de | |
Author | Uchôa, Maria Elizabeth | |
Access date | 2012-09-27T17:35:49Z | |
Available date | 2012-09-27T17:35:49Z | |
Document date | 2010 | |
Citation | FONSECA, Maria das Graças Uchôa Penido et al. Papel da autonomia na auto-avaliação da saúde do idoso. Rev. Saúde Pública, São Paulo, v. 44, n. 1, Feb. 2010. | pt_BR |
ISSN | 0034-8910 | |
URI | https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/5595 | |
Abstract in Portuguese | OBJETIVO: Compreender os signifi cados atribuídos à auto-avaliação da
saúde do idoso.
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS: Estudo qualitativo, realizado
com 17 idosos (≥ 70 anos) de ambos os sexos residentes em Bambuí, MG,
em 2008. Foi utilizada abordagem antropológica baseada no modelo de
signos, signifi cados e ações que relaciona ações individuais, códigos culturais
e contexto macrossocial. Foram realizadas entrevistas semi-estruturadas
centradas na auto-avaliação da saúde, descrição de saúde “boa” e saúde “ruim”
e nos critérios utilizados pelos idosos na auto-avaliação da saúde.
ANÁLISE DOS RESULTADOS: A idéia organizadora dos relatos vincula a
autoavaliação da saúde do idoso às lógicas “participar da vida” e “ancoragem à
vida”. A primeira tem a autonomia como fi o condutor, englobando as seguintes
categorias: permanecer ativo dentro das capacidades funcionais instrumentais
avançadas, ser dono da própria vida (como oposição a ser dependente), ser
capaz de resolver problemas e poder agir como desejar. A segunda lógica unifi ca
as seguintes categorias: capacidade de interação, estar engajado em relações
signifi cativas e poder contar com familiares, amigos ou vizinhos.
CONCLUSÕES: A saúde é entendida pelos idosos como ter autonomia no
exercício de competências funcionais demandadas pela sociedade, tais como
capacidade de responder às obrigações familiares e capacidade de desempenhar
papéis sociais. Ao defi nir sua saúde como boa ou razoável, o idoso não se
caracteriza como pessoa livre de doenças, mas como sujeito capaz de agir
sobre o ambiente. | pt_BR |
Language | eng | pt_BR |
Publisher | Universidade de São Paulo | pt_BR |
xmlui.metadata.dc.relation.ispartofseries | 44 | pt_BR |
xmlui.metadata.dc.relation.ispartofseries | 1 | pt_BR |
xmlui.metadata.dc.relation.isbasedon | Fonseca, Maria das Graças Uchôa Penido et al. Papel da autonomia na auto-avaliação da saúde do idoso. Rev. Saúde Pública. 2010, 44(1): 159-65. | pt_BR |
Rights | open access | pt_BR |
Subject in Portuguese | Saúde do Idoso | pt_BR |
Subject in Portuguese | Auto-Avaliação (Saúde) | pt_BR |
Subject in Portuguese | Autonomia Pessoal | pt_BR |
Subject in Portuguese | Prática em Saúde | pt_BR |
Title | Papel da autonomia na autoavaliação da saúde do idoso | pt_BR |
Alternative title | Role of autonomy in self-assessment of health by the elderly | pt_BR |
Type | Article | pt_BR |
DOI | 10.1590/S0034-89102010000100017 | |
Abstract | OBJECTIVE: To understand the meanings attributed to self-assessment of
health by the elderly.
METHODS: Qualitative study performed with 17 elderly individuals (≥ 70
years of age) of both sexes, living in the city of Bambuí, Southeastern Brazil,
in 2008. An anthropological approach based on the model of signs, meanings
and actions, which associates individual actions, cultural codes and the macrosocial
context, was used. Semi-structured interviews were conducted, focusing
on self-assessment of health, description of health as “good” and “poor” and
the criteria used by the elderly to rate their own health.
ANALYSIS OF RESULTS: The idea organizing reports associates selfassessment
of health by the elderly with the “participating in life” and “being
anchored in life” logics. The fi rst logic has autonomy as its basic line of
thinking, including the following categories: remaining active within advanced
instrumental and functional abilities, being in charge of one’s life (as opposed
to being dependent on others), being able to solve problems and acting at
will. The second logic unites the following categories: being able to interact,
being engaged in meaningful relationships and being able to rely on family
members, friends and neighbors.
CONCLUSIONS: Health is understood by the elderly as having autonomy in
the exercise of functional abilities required by society, such as the ability to
meet family obligations and the ability to perform social roles. By defi ning their
health as good or fair, the elderly individual is not characterized as someone
free from diseases, but rather able to act over the environment. | pt_BR |
Affilliation | Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas René. Belo Horizonte, MG, Brasil | pt_BR |
Affilliation | Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas René. Laboratório de Epidemiologia. Belo Horizonte, MG, Brasil /Universidade Federal de Minas Gerais. Belo Horizonte, MG, Brasil | pt_BR |
Affilliation | Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas René. Laboratório de Epidemiologia. Belo Horizonte, MG, Brasil /Universidade Federal de Minas Gerais. Belo Horizonte, MG, Brasil | pt_BR |
Affilliation | Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas René. Laboratório de Epidemiologia. Belo Horizonte, MG, Brasil /Universidade Federal de Minas Gerais. Belo Horizonte, MG, Brasil/ Universidade Federal de Minas Gerais. Faculdade de Medicina. Departamento de Psiquiatria. Belo Horizonte, MG, Brasil | pt_BR |
Subject | Health of the Elderly | pt_BR |
Subject | Self Assessment (Health) | pt_BR |
Subject | Personal Autonomy | pt_BR |
Subject | Health Knowledge | pt_BR |
Subject | Attitudes | pt_BR |
Subject | Practice | pt_BR |
xmlui.metadata.dc.subject.ods | 04 Educação de qualidade | |