Author | Dinis, Marcelle Maria Lobo | |
Author | Passos, Sonia Regina Lambert | |
Author | Camacho, Luiz Antonio Bastos | |
Access date | 2023-02-22T00:36:19Z | |
Available date | 2023-02-22T00:36:19Z | |
Document date | 2005 | |
Citation | DINIS, Marcelle Maria Lobo; PASSOS, Sonia Regina Lambert; CAMACHO, Luiz Antonio Bastos. Validade preditiva da versão em português da Escala do Desfecho Esperado do Tratamento em pacientes ambulatoriais dependentes de cocaína em um centro especializado. Revista Brasileira de Psiquiatria, v. 27, n. 3, p. 225-227, 2005. | en_US |
ISSN | 1516-4446 | en_US |
URI | https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/57096 | |
Abstract in Portuguese | Introdução: Altas taxas de abandono de tratamento por dependentes de drogas têm intensificado a pesquisa sobre fatores preditivos. Objetivo: Estudar a validade preditiva da Escala do Desfecho Esperado (EDET). Métodos: Tradução e back-translation. Auto-aplicação da Escala do Desfecho Esperado na primeira consulta de 210 dependentes de cocaína alocados em grupos iguais (nefazodone ou placebo), aleatoriamente, em um ensaio clínico duplo-cego ambulatorial, com 10 semanas de duração. São descritos os escores médios da Escala do Desfecho Esperado segundo os desfechos do ensaio. Resultados: Dos 210 questionários, 10 (5%) tinham mais do que 6 e 37 (17,5%) tinham 1 a 3 questões não preenchidas. As questões mais freqüentemente não compreendidas envolviam cálculos (tempo de tratamento e de abstinência) ou julgamento de terceiros. O escore médio foi 34,4 (s.d 9,3) e a mediana 33,9. Não há diferença entre os escores médios para 1 a 5 consultas 35,2 (9,3)e 6 a 11 consultas 35,2 (9,3), p = 0,13; completar o tratamento 33,8 (10,3) ou não 34,6 (9,1), p = 0,64; permanecer três semanas abstinente 34 (9,3) ou não 34,8 (9,4), p = 0,58; e aderir à prescrição 33,9 (8,8) ou não 35,3 (10,3), p = 0,34. A curva ROC dos escores da Escala do Desfecho Esperado, assumindo o não comparecimento a todas as 11 consultas como caso de abandono, é linear com uma área sob a curva de 0,54 (0,44-0,64), revelando uma má performance da escala como preditora de abandono. Conclusão: Neste estudo, a Escala do Desfecho Esperado não evidenciou validade preditiva para adesão ao tratamento e abstinência em dependentes de cocaína submetidos a um protocolo de tratamento padronizado. | en_US |
Language | eng | en_US |
Publisher | Associação Brasileira de Psiquiatria | en_US |
Rights | open access | en_US |
Subject in Portuguese | Transtornos psiquiátricos | en_US |
Subject in Portuguese | Uso de cocaína | en_US |
Subject in Portuguese | Reabilitação | en_US |
Subject in Portuguese | Curva ROC | en_US |
Subject in Portuguese | Desistência do paciente | en_US |
Subject in Portuguese | Centros de tratamento de abuso de substâncias | en_US |
Subject in Portuguese | Valor preditivo | en_US |
Subject in Portuguese | Questionários | en_US |
Subject in Portuguese | Ensaio controlado aleatório | en_US |
Title | Validade preditiva da versão em português da Escala do Desfecho Esperado do Tratamento em pacientes ambulatoriais dependentes de cocaína em um centro especializado | en_US |
Alternative title | Predictive validity of the Brazilian version of the Expected Treatment Outcome Scale in cocainedependent outpatients at a drug treatment referral center | en_US |
Type | Article | en_US |
DOI | 10.1590/S1516-44462005000300012 | |
Abstract | Background: High dropout rates among patients under treatment for cocaine dependence have stimulated research into predictors of treatment outcome. Objective: To assess the predictive value of the Brazilian version of the Expected Treatment Outcome Scale. Methods: The original English version of the scale was translated and back-translated. A total of 210 subjects participating in a 10-week randomized double-blind clinical trial (nefazodone versus placebo) completed the questionnaire at their first appointment. Mean Expected Treatment Outcome Scale scores were compared with treatment outcomes. Results: There were ten subjects (5%) who failed to complete at least six items, and 37 (17.5%) failed to complete 1 to 3 items. The most frequently unanswered questions involved time estimates (treatment time and abstinence) and third-party judgments. The mean score was 34.4 (9.3) (median, 33.9). There were no differences in mean scores between subjects evaluated in the first to the fifth appointment 35.2 (9.3) or in the sixth to the eleventh appointment 35.2 (9.3) (p = 0.13); completing the treatment 33.8 (10.3) or not 34.6 (9.1) (p = 0.64); remaining abstinent for three weeks 34 (9.3) or not 34.8 (9.4) (p = 0.58), and medication compliance 33.9 (8.8) or noncompliance 35.3 (10.3) (p = 0.34). The ROC curve of Expected Treatment Outcome Scale scores, when dropout was defined as not appearing for all 11 appointments, was linear, with an area under the curve of .54 (range, .44-.64), suggesting that the scale is ineffective in discriminating between cases and noncases. Conclusion: In this study, the Brazilian version of the Expected Treatment Outcome Scale was found to have no predictive value for treatment adherence and abstinence in cocaine-dependent subjects subjected to a standardized treatment protocol. | en_US |
Affilliation | Universidade Estadual do Rio de Janeiro. Hospital Universitário Pedro Ernesto. Serviço de Psiquiatria. Rio de Janeiro, RJ, Brasil. | en_US |
Affilliation | Fundação Oswaldo Cruz. Instituto de Pesquisa Clínica Evandro Chagas. Departamento de Epidemiologia. Rio de Janeiro, RJ, Brasil. | en_US |
Affilliation | Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Departamento de Epidemiologia e Métodos Quantitativos de Saúde. Rio de Janeiro, RJ, Brasil. | en_US |
Subject | Psychiatric disorders | en_US |
Subject | Cocaine use | en_US |
Subject | Rehabilitation | en_US |
Subject | ROC curve | en_US |
Subject | Patient dropouts | en_US |
Subject | Substance abuse treatment centers | en_US |
Subject | Predictive value of tests | en_US |
Subject | Questionnaires | en_US |
Subject | Randomized controlled trial | en_US |
e-ISSN | 1809-452X | |
xmlui.metadata.dc.subject.ods | 03 Saúde e Bem-Estar | |