Calistenia, corpo e arte: a representação da estatuaria grega no desenvolvimento da calistenia

Abstract

Esta pesquisa se caracteriza por um levantamento de fontes artísticas e bibliográficas, pelas quais se pretende apresentar os sentidos de pensar o corpo neste período em que os gregos estavam descobrindo as relações micro e macro entre seus sentimentos e o cosmos, o corpo e a alma. A construção das grandes cidades também contribuiu para a construção e transformação do corpo. O culto ao corpo realizado pela civilização grega do século V a.C. foi transmitido através de conceitos, valores e representações artísticas, tanto em pintura como em esculturas estatuárias. Neste período, houve uma transformação do pensamento sobre o belo e o corpo, conforme os retratos artísticos dos principiais pintores, filósofos, escultores e historiadores, como Ésquilo, Crésilas, Anaxágoras e Tucídites. O resultado deste estudo traz um formato bibliográfico, que aborda o desenvolvimento da calistenia como possível método de treinamento do passado para a contemporaneidade. Aqui compreenderemos o desenvolvimento corporal dos gregos, analisando pensamentos e retratando as imagens da arte da época, as imagens de esculturas estatuárias de vários pintores e filósofos do Século V a.C., traduzem as belezas do corpo através de suas obras de arte. Por fim, o itinerário permitiu mais que uma comparação, a percepção das transformações do corpo que é idealizado como belo e perfeito, que ao longo do tempo ganhou forma passando aos povos grande representatividade cultural e artística