Advisor | Rosalino, Cláudia Maria Valete | |
Advisor | Schubach, Armando de Oliveira | |
Author | Ferreira Terceiro, Benivaldo Ramos | |
Access date | 2024-03-15T17:50:28Z | |
Available date | 2024-03-15T17:50:28Z | |
Document date | 2018 | |
Citation | FERREIRA TERCEIRO, Benivaldo Ramos. Opções terapêuticas na Leishmaniose mucosa. 2018. 89 f. Tese (Doutorado em Pesquisa Clínica em Doenças Infecciosas) - Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas, Fundação Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, RJ, 2018. | en_US |
URI | https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/63090 | |
Abstract in Portuguese | A leishmaniose tegumentar constitui problema de saúde pública no Brasil. É uma doença de evolução crônica, infecciosa, não contagiosa, que acomete pele e mucosas, causada por protozoários do gênero Leishmania e transmitida ao homem pela picada de insetos flebotomíneos. Apesar de ser menos frequente do que a forma cutânea, a forma mucosa é geralmente mais grave, podendo deixar sequelas e deformidades. O tratamento da leishmaniose mucosa (LM) é um desafio porque os medicamentos disponíveis apresentam elevada toxicidade obrigando a monitoração contínua durante o tratamento. A recidiva, falha terapêutica e toxicidade, principalmente em pacientes idosos, são fatores que motivam a busca por esquemas terapêuticos alternativos para o tratamento da LM. No Brasil, recomenda-se tratar adultos com antimoniato de meglumina (AM), 20mg Sb5+/kg/dia, por via intravenosa (IV) ou intramuscular (IM) durante 30 dias associado a pentoxifilina. Entretanto, em pacientes acima de 50 anos, recomenda-se a utilização de anfotericina B lipossomal. No Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas da Fundação Oswaldo Cruz, a dose de 5mgSb5+/kg/dia por via IM tem sido eficaz e bem tolerada no tratamento de pacientes com LM, mesmo em idosos. Outros medicamentos usados na segunda linha de tratamento, como a pentamidina e anfotericina B, também apresentam toxicidade e necessitam de monitoramento. A necessidade de avaliar opções terapêuticas para LM, principalmente em idosos, motivou a elaboração deste estudo. Esta tese é composta por 2 artigos. Artigo 1: Descrevemos a resposta terapêutica de um esquema intermitente de AM 5mg Sb5+/kg/dia no tratamento de pacientes com LM que foram interrompidos por efeitos adversos durante o tratamento contínuo de AM. Dezessete pacientes com LM foram tratados com AM 5mg Sb5+/kg/dia continuado até a cura (limitado a 120 dias de tratamento) ou com 20mg Sb5+/kg/dia por 30 dias. Os efeitos adversos foram monitorados por exame clínico, laboratorial e eletrocardiográfico. Doze pacientes com idade entre 52,0 ± 13,40 anos finalizaram o tratamento com lesões curadas. Cinco pacientes com idade de 68,40 ± 7,34 anos (p = 0,022) precisaram interromper o tratamento devido efeitos adversos graves (três tratados com 20mg Sb5+/kg/dia e dois com 5 mg Sb5+/kg/dia). Estes cinco pacientes foram tratados com sucesso, dois com anfotericina B lipossomal e outros três tratados com AM 5 mg Sb5+/kg/dia intermitente, com série de 10 dias intercalados por intervalos de 10 dias sem medicação. Artigo 2: Relatamos o caso de um paciente com lesões mucosas causadas por Leishmania (Viannia) braziliensis de difícil tratamento. Ao longo de 14 anos apresentou baixa adesão e resposta insatisfatória a três tentativas de tratamento com AM. Adicionalmente, houve resposta insatisfatória a anfotericina B lipossomal e nefrotoxidade ao uso de anfotericina B desoxicolato que persistiu após nova tentativa com anfotericina B lipossomal. Finalmente, após o tratamento com pentamidina, obteve cura, mantida durante 11 meses de seguimento. Concluindo, pacientes idosos com LM poderiam ser beneficiados com o tratamento intermitente com AM 5 mg Sb5+/kg/dia. Em casos excepcionais, a pentamidina pode ser utilizada com sucesso | en_US |
Language | por | pt_BR |
Rights | open access | |
Subject in Portuguese | Leishmaniose Mucosa | pt_BR |
Subject in Portuguese | Tratamento | pt_BR |
Subject in Portuguese | Antimoniato de Meglumina | pt_BR |
Subject in Portuguese | Anfotericina B | pt_BR |
Subject in Portuguese | Pentamidina | pt_BR |
Title | Opções terapêuticas na leishmaniose mucosa | pt_BR |
Type | Thesis | |
Defense date | 2018 | |
Departament | Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas | en_US |
Defense Institution | Fundação Oswaldo Cruz | en_US |
Place of Defense | Rio de Janeiro/RJ | en_US |
Program | Programa de Pós-Graduação em Pesquisa Clínica em Doenças Infecciosas | en_US |
Abstract | Cutaneous leishmaniasis is the public health problem in Brazil. It is a chronic, Infectious, non-contagious disease that attacks the skin and mucous membranes through protozoa of the genus Leishmania and is transmitted to humans by the bite of phlebotomine insects. Although less frequent, the cutaneous form, a mucosal form is usually more severe, which may leave sequelae and deformities. The treatment of mucosal leishmaniasis (ML) is one of the risk factors for the treatment of toxicity and it is necessary to monitor during treatment. Relapse, therapeutic failure and toxicity, especially in elderly patients, are factors that motivate a search for alternative therapeutic regimens for the treatment of ML. In Brazil, adults with meglumine antimoniate (MA), 20 mg Sb5+/kg/day, during 30 days associated with a pentoxifylline. However, over 50 years, the use of liposomal amphotericin B is recommended. In the National Institute of Infectology Evandro Chagas of the Oswaldo Cruz Foundation, a dose of 5mg Sb5+/kg/day intramuscularly (IM) has been effective and well tolerated in the treatment of patients with ML, even in the elderly. Other drugs used in the second line of treatment, such as pentamidine and amphotericin B, also have toxicity and are monitoring. A learner in the dictator is using this study. This composition is made by 2 articles. Article 1: Describe a therapeutic response of an intermittent schedule of MA 5 mg Sb5+/kg/day without treatment of patients with AL who were discontinued due to adverse effects during continuous MA treatment. Seventeen patients with ML were treated with MA 5mg Sb5+/kg/day with up to 20mg Sb5+/kg/day for 30 days. Adverse events were monitored by clinical, laboratory and electrocardiographic examination. Twelve patients aged 52.0 ± 13.40 years completed treatment with cured lesions. Five patients aged 68.40 ± 7.34 years (p = 0.022) had to discontinue treatment by criticizing the tumors (three treated with 20 mg Sb5+/kg/day and two with 5 mg Sb5+/kg/day. These five patients were successfully, two with amphotericin B liposomal and another three treated with AM 5 mg Sb5+/kg/day intermittent, with 10 days intercalated at 10-day intervals without medication. Article 2: We report the case of a patient with lesions caused by Leishmania (Viannia) braziliensis of difficult treatment. Throughout 14 years of low resolution and unsatisfactory response, the three attempts of treatment with MA. In addition, there was an unsatisfactory response and liposomal amphotericin B and nephrotoxicity to the use of amphotericin B deoxycholate that persisted after re-trial with liposomal amphotericin B. Finally, after treatment with pentamidine called cure, maintained for 11 months of follow-up. In conclusion, elderly patients with ML begin to benefit from intermittent treatment with AM 5 mg Sb5+/kg/day. In exceptional cases, a pentamidine can be successfully published | en_US |
Affilliation | Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas. Rio de Janeiro, RJ, Brasil. | en_US |
Subject | Mucosal Leishmaniasis | en_US |
Subject | Treatment | en_US |
Subject | Meglumine Antimoniate | en_US |
Subject | Anfotericin B. | en_US |
Subject | Pentamidine | en_US |
Subject | Elderly | en_US |
DeCS | Leishmaniose Cutânea | pt_BR |
DeCS | Antimoniato de Meglumina | pt_BR |
DeCS | Anfotericina B | pt_BR |
DeCS | Pentamidina | pt_BR |