Advisor | Silva, Gilberto Marcelo Sperandio da | |
Advisor | Silva, Paula Simplicio da | |
Author | Barros, Tayná Cruz | |
Access date | 2024-05-07T18:45:01Z | |
Available date | 2024-05-07T18:45:01Z | |
Document date | 2022 | |
Citation | BARROS, Tayná Cruz. Avaliação da segurança alimentar em pacientes com doença de Chagas durante a pandemia de COVID-19. 2022. 99 f. Dissertação (Mestrado em Pesquisa Clínica em Doenças Infecciosas) - Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas, Fundação Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, RJ, 2022. | en_US |
URI | https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/63984 | |
Abstract in Portuguese | A pandemia da COVID-19 gerou diversos impactos na sociedade e agravou as discrepâncias sociais pré-existentes, corroborando para o crescimento da fome e miséria. Esse cenário tornase preocupante principalmente nas populações acometidas por doenças tropicais negligenciadas, dentre elas, a doença de Chagas, onde os indivíduos convivem em meio a extremas desigualdades e vulnerabilidades, tais como socioeconômica e alimentar. Dentre os reflexos da pandemia, o aumento do desemprego e da informalidade favoreceram a ausência parcial ou total da fonte de renda, fatores que representam um risco a Segurança Alimentar e Nutricional (SAN). Esta consiste no direito de todos ao acesso regular e permanente aos alimentos tanto de forma quantitativa quanto qualitativa não comprometendo demais necessidades, baseadas em práticas sustentáveis e promotoras da saúde. O não cumprimento da SAN configura, portanto, um quadro de Insegurança Alimentar (IA), que pode provocar uma série de danos nutricionais, tais como desnutrição, sobrepeso, obesidade, alterações na composição corporal, agravamento de doenças crônicas não transmissíveis e pior prognóstico de saúde. O presente trabalho teve como objetivo descrever a situação da SAN em uma amostra de pacientes com doença de Chagas durante um período da pandemia de COVID-19, e correlacionar sua associação com o estado nutricional e forma clínica da doença de Chagas Trata-se de um estudo transversal realizado entre novembro de 2020 a junho de 2021. Foram incluídos 186 pacientes de ambos os sexos, maiores de 18 anos, com diagnóstico positivo para doença de Chagas realizado por dois métodos sorológicos distintos, acompanhados regularmente no INI/ FIOCRUZ. O estudo foi conduzido em duas etapas, sendo uma presencial e uma por Teleconsulta para coleta de dados socioeconômicos, demográficos, clínicos e nutricionais. Para a avaliação da SAN utilizou-se a Escala Brasileira de Insegurança Alimentar e Nutricional (EBIA) e o prontuário eletrônico foi consultado em caráter complementar. O nível de significância estatística adotado para todos os testes foi de p<0,05. A prevalência de insegurança alimentar foi de 34,9%. A maior parte da amostra foi composta por mulheres. Indivíduos indígenas e pardos apresentaram maior prevalência de IA sendo respectivamente 60% e 38,3%. Dentre os pacientes que declararam receber benefício do Governo, foi observada a prevalência de 46% de IA. Não houve associação entre a forma clínica da DC e IA. Indivíduos com obesidade apresentaram maior IA (51,6%), seguido por eutrofia (39,2%). Houve associação entre IA e depressão. Os resultados do presente estudo reforçam a importância de avaliar a insegurança alimentar nas populações vivendo com doenças infeciosas como importante ferramenta para a fundamentação e promoção da SAN para melhor qualidade de vida | en_US |
Language | por | en_US |
Rights | open access | en_US |
Subject in Portuguese | Segurança Alimentar | en_US |
Subject in Portuguese | Doença de Chagas | en_US |
Subject in Portuguese | COVID-19 | en_US |
Title | Avaliação da segurança alimentar em pacientes com doença de Chagas durante a pandemia de COVID-19 | en_US |
Type | Dissertation | en_US |
Defense date | 2022 | |
Departament | Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas | en_US |
Defense Institution | Fundação Oswaldo Cruz | en_US |
Degree level | Mestrado Acadêmico | en_US |
Place of Defense | Rio de Janeiro/RJ | en_US |
Program | Programa de Pós-Graduação em Pesquisa Clínica em Doenças Infecciosas | en_US |
Abstract | The COVID-19 pandemic generated several impacts on society and aggravated pre-existing social discrepancies, corroborating the growth of hunger and poverty. This scenario becomes worrisome especially in populations affected by neglected tropical diseases, among them Chagas disease, where individuals live in the midst of extreme inequalities and vulnerabilities, such as socioeconomic and food. Among the consequences of the pandemic, the increase in unemployment and informality have favored the partial or total absence of a source of income, factors that represent a risk to Food Security (FS). This consists of the right of everyone to regular and permanent access to food both quantitatively and qualitatively, without compromising other needs, based on sustainable and health-promoting practices. Noncompliance with FS, therefore, leads to Food Insecurity (FI), which can cause a series of nutritional damages, such as malnutrition, overweight, obesity, changes in body composition, aggravation of non-transmissible chronic diseases, and worse health prognosis. The present work aimed to describe the status of in a sample of patients with Chagas disease during a period of the COVID-19 pandemic, and correlate its association with nutritional status and clinical form of Chagas disease This is a cross-sectional study conducted from November 2020 to June 2021. We included 186 patients of both genders, older than 18 years, with positive diagnosis for Chagas disease performed by two different serological methods, regularly followed up at INI/ FIOCRUZ. The study was conducted in two stages, one in person and one by teleconsultation to collect socioeconomic, demographic, clinical and nutritional data. The Brazilian Scale of Food and Nutritional Insecurity (EBIA) was used to assess FS and the electronic medical records were consulted as a complementary tool. The level of statistical significance adopted for all tests was p<0.05. The prevalence of food insecurity was 34.9%. Most of the sample was composed of women. Indigenous and mixed race individuals had a higher prevalence of FI, 60% and 38.3%, respectively. Among the patients who reported receiving government benefits, the prevalence of FI was 46%. There was no association between the clinical form of CD and FI. Obese individuals had higher FI (51.6%), followed by eutrophic individuals (39.2%). There was an association between FI and depression. The results of the present study reinforce the importance of assessing food insecurity in populations living with infectious diseases as an important tool for grounding and promoting FS for better quality of life | en_US |
Affilliation | Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas. Rio de Janeiro, RJ, Brasil. | en_US |
Subject | Food Security | en_US |
Subject | Chagas Disease | en_US |
Subject | COVID-19 | en_US |
DeCS | Segurança Alimentar | en_US |
DeCS | Doença de Chagas | en_US |
DeCS | COVID-19 | en_US |
xmlui.metadata.dc.subject.ods | 02 Fome zero e agricultura sustentável | |
xmlui.metadata.dc.subject.ods | 03 Saúde e Bem-Estar | |