Advisor | Valete-Rosalino, Cláudia Maria | |
Advisor | Brito, Patrícia Dias de | |
Author | Monção, Monique da Silva | |
Access date | 2024-05-15T17:24:15Z | |
Available date | 2024-05-15T17:24:15Z | |
Document date | 2022 | |
Citation | MONÇÃO, Monique da Silva. Efeito do confinamento da Covid-19 sobre hábitos alimentares, segurança alimentar e nutricional e adesão às orientações dietéticas em pacientes com doenças infecciosas acompanhados através de uma estratégia de atendimento não presencial. 2022. 62 f. Dissertação (Mestrado em Pesquisa Clínica em Doenças Infecciosas) - Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas, Fundação Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, RJ, 2022. | en_US |
URI | https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/64077 | |
Abstract in Portuguese | Introdução: Com a cronificação das doenças infecciosas, as comorbidades metabólicas adquiririam importância para os cuidados dos indivíduos infectados. A teleconsulta foi uma estratégia utilizada para garantir a continuidade do cuidado nutricional a estes pacientes. Torna-se necessário avaliar os efeitos da pandemia sobre os hábitos alimentares dos pacientes e a contribuição desta estratégia para a continuidade do cuidado nutricional ambulatorial. Objetivo: Avaliar mudanças de hábitos alimentares, insegurança alimentar e nutricional (IAN) e adesão às orientações dietéticas durante o período de confinamento da Covid-19 em pacientes com doenças infecciosas acompanhados no ambulatório de nutrição do Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI/Fiocruz). Métodos: Foram convidados pacientes adultos e idosos, de ambos os sexos, portadores de doenças infecciosas, em acompanhamento no ambulatório de nutrição do INI/Fiocruz, que tiveram pelo menos uma consulta não presencial durante a pandemia e uma consulta presencial subsequente. Foram realizados: antropometria, anamnese alimentar e aplicados questionários com questões referentes à alimentação durante o confinamento, questionário de marcadores de consumo alimentar, Escala Brasileira de IAN reduzida e Escala de Estresse Percebido. Foram comparados peso e exames bioquímicos antes e após o período de confinamento, e foi verificada a associação entre IAN, sobrepeso e obesidade e demais variáveis categóricas. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética da instituição e todos os participantes assinaram termo de consentimento livre e esclarecido Resultados: Foram incluídos no estudo 75 participantes, com idade mediana de 58 anos (27 - 81 anos), sendo a maioria adulta (54,66%), do sexo feminino (57,33%), de etnia não branca (62,67%), e com no mínimo o ensino fundamental completo (57,33%). A maioria não estava trabalhando formalmente (62,67%), tinha renda familiar mensal de 1 a 4 salários-mínimos (86,36%), e apenas 21,33% dos pacientes declararam que recebem benefício do governo. As doenças infecciosas mais frequentes foram HIV/AIDS (54,67%) e Doença de Chagas (29,33%), enquanto as comorbidades foram hipertensão (52%), dislipidemia (48%) e diabetes (33,33%). A maioria dos pacientes tinha sobrepeso ou obesidade (81,33%). Os marcadores de alimentação saudáveis possuíram a maior prevalência de consumo e a maioria relatou boa adesão às orientações dietéticas. Durante o confinamento, 68% dos participantes alteraram sua rotina de alimentação, sendo que menos de 40% referiu percepção de piora. A maioria (53,3%) achou que “descontou na comida o estresse e a ansiedade”, e a mediana de pontos na escala de estresse percebido foi de 22 pontos. A IAN estava presente em quase metade da população do estudo (46,7%) e apresentou associação com renda, com o recebimento de auxílio do governo, com o diagnóstico de HIV, com o relato de pelo menos 3 sentimentos negativos, com mudança na rotina de compras de alimentos e com percepção de piora da alimentação. O sobrepeso e/ou obesidade esteve associado à mudança na rotina de compras de alimentos e com percepção de piora da alimentação. Não houve alteração significativa de peso corporal e parâmetros bioquímicos entre as duas consultas Conclusão: O comportamento alimentar de pacientes com doenças infecciosas, acompanhados por teleconsulta durante a pandemia de Covid-19, esteve alterado, sendo esses resultados mais expressivos em pacientes em IAN. A teleconsulta foi um recurso que possibilitou o acesso ao cuidado nutricional durante o isolamento social da pandemia, possibilitando a adesão às orientações, retirada de dúvidas e acolhimento | en_US |
Language | por | en_US |
Rights | open access | en_US |
Subject in Portuguese | COVID-19 | en_US |
Subject in Portuguese | Assistência Ambulatorial | en_US |
Subject in Portuguese | Comportamento Alimentar | en_US |
Subject in Portuguese | Educação Alimentar e Nutricional | en_US |
Title | Efeito do confinamento da Covid-19 sobre hábitos alimentares, segurança alimentar e nutricional e adesão às orientações dietéticas em pacientes com doenças infecciosas acompanhados através de uma estratégia de atendimento não presencial | en_US |
Type | Dissertation | en_US |
Defense date | 2022 | |
Departament | Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas | en_US |
Defense Institution | Fundação Oswaldo Cruz | en_US |
Degree level | Mestrado Acadêmico | en_US |
Place of Defense | Rio de Janeiro/RJ | en_US |
Program | Programa de Pós-Graduação em Pesquisa Clínica em Doenças Infecciosas | en_US |
Abstract | Introduction: With the chronicity of infectious diseases, metabolic comorbidities would become important for the care of infected individuals. Teleconsultation was a strategy used to garantee the continuity of nutritional care for patients with infectious diseases and metabolic comorbidities. It is necessary to evaluate the effects of the pandemic on the eating habits of patients and the contribution of this strategy to the continuity of outpatient nutritional care. Objective: To evaluate changes in eating habits, food and nutritional insecurity (IAN) and adhering to dietary guidelines during the confinement period of Covid-19 in patients with infectious diseases followed up at the nutrition outpatient clinic of the National Institute of Infectious Diseases Evandro Chagas (INI/Fiocruz). Methods: Adult and elderly patients of both sexes with infectious and parasitic diseases were invited to participate in the study, who had at least one non-face-to-face consultation during the pandemic and one subsequent faceto-face consultation. Anthropometry and food anamnesis were performed, and questionnaires were applied with questions related to feeding during the confinement period by Covid-19, a questionnaire of food consumption markers, a Reduced Brazilian Food Insecurity Scale and a Perceived Stress Scale. Weight and biochemical tests were compared before and after the confinement period, and the association between IAN, overweight and obesity and other categorical variables was verified. The study was approved by the Ethics Committee of the institution and all participants signed a free and informed consent form Results: The study included 75 participants, with a median age of 58 years (27 - 81 years), most of them adult (54.66%), female (57.33%), non-white (62.67%), and with at least complete elementary education (57.33%). The majority were not formally working (62.67%), had a monthly family income of 1 to 4 minimum wages (86.36%), and only 21.33% of patients declared that they receive government benefit. The most frequent underlying infectious diseases were HIV/AIDS (54.67%) and Chagas disease (29.33%), while comorbidities were hypertension (52%), dyslipidemia (48%) and diabetes (33.33%). Most patients were overweight or obese (81.33%). It was observed that healthy eating markers had the highest prevalence of consumption and most reported good adhering to dietary guidelines. During confinement, 68% of the participants changed their feeding routine, and less than 40% reported perceived worsening. The majority (53.3%) thought that stress and anxiety "discounted in food", and the median points on the perceived stress scale were 22 points. The IAN was present in almost half of the study population (46.7%; n= 35) and presented association with income, with the receipt of government assistance, with the diagnosis of HIV, with the report of at least 3 negative feelings, with change in the routine of food purchases and with perception of worsening of food. While overweight and/or obesity was associated with a change in the routine of food purchases and with a perception of worsening of food. There was no significant change in body weight and biochemical parameters compared to the pre-pandemic consultation Conclusion: The eating behavior of patients with infectious diseases, accompanied by teleconsultation during the Covid-19 pandemic, was altered, and these results were more expressive in patients in ANI. Telemedicine was a resource that allowed access to nutritional care during the social isolation of the pandemic, enabling the following orientations, withdrawal of doubts and reception | en_US |
Affilliation | Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas. Rio de Janeiro, RJ, Brasil. | en_US |
Subject | COVID-19 | en_US |
Subject | Outpatient Care | en_US |
Subject | Eating Behavior | en_US |
Subject | Food and Nutrition Education | en_US |
DeCS | COVID-19 | en_US |
DeCS | Assistência Ambulatorial | en_US |
DeCS | Comportamento Alimentar | en_US |
DeCS | Educação Alimentar e Nutricional | en_US |
xmlui.metadata.dc.subject.ods | 02 Fome zero e agricultura sustentável | |
xmlui.metadata.dc.subject.ods | 04 Educação de qualidade | |