Dor, amamentação e contato pele a pele: Uma revisão integrativa sobre o conhecimento da enfermagem

Abstract

A dor é uma vivência sensorial e emocional desagradável, baseando-se em fatores sociais, psicológicos e biológicos. Em média, cada recém nascido (RN) é submetido a 11,25 (±6,3) procedimentos por dia. E assim vivencia um período de dor aguda persistente, podendo acarretar hipersensibilidade, alodinia, hiperalgesia e alterações no desenvolvimento do sistema nervoso. Objetivo geral: Analisar, na literatura o uso da amamentação e do contato pele a pele como métodos de prevenção da dor no recém-nascido. Objetivos específicos: Identificar na literatura, as práticas para prevenção da dor no recém-nascido; Levantar as implicações práticas para o uso da amamentação e do contato pele a pele como medidas para prevenção de dor no RN. Metodologia: Trata-se de um estudo em moldes de revisão integrativa. Para o levantamento dos artigos na literatura, realizou-se uma busca, em fevereiro de 2024, nas seguintes bases de dados: Biblioteca Virtual em Saúde Brasil (BVS), Pubmed e Scientific Electronic Library Online (Scielo). Critérios de inclusão: Texto completo. Artigos publicados em português, inglês e espanhol. Publicados nos últimos 5 anos. Critérios de exclusão: Artigos não disponíveis e fora da temática. Análise de Dados: Realizada de forma manual, segundo a análise de conteúdo de Bardin. Respeitada a Resolução nº 510, de 07 de Abril de 2016 do Conselho Nacional de Saúde. Foram encontrados 4.849 artigos no total, após aplicação dos critérios de inclusão, exclusão e leitura, 11 estudos foram selecionados. Os estudos apresentam a relevância do conhecimento e aplicabilidade do contato pele e pele e amamentação como métodos não farmacológicos para alívio da dor neonatal. No entanto apesar dos benefícios já comprovados e recomendados, é possível observar lacunas de defasagem na aplicação destas práticas, como a falta de conhecimento e treinamento, resistências culturais, limitações estruturais.