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CARACTERÍSTICAS DA MORTALIDADE NEONATAL NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO NA DÉCADA DE 80: UMA VISÃO ESPAÇO-TEMPORAL
Título alternativo
Characteristics of neonatal mortality in the State of Rio de Janeiro, Brazil, in the 1980's: a spatio-temporal analysisAfiliação
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Departamento de Epidemiologia. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Informação Científica e Tecnológica. Departamento de Informações em Saúde. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Informação Científica e Tecnológica. Departamento de Informações em Saúde. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Resumo
Objetivo Analisa-se a distribuição espacial da mortalidade neonatal e seus componentes etários (0-23 horas, 1-6 dias e 7-27 dias) nos municípios do Estado do Rio de Janeiro, em dois períodos, 1979-1981 e 1990-1992.
Metodologia Como medida de autocorrelação espacial, utilizou-se o coeficiente c de Geary, considerando-se o critério de "vizinhança mais próxima". Para detecção de anisotropia, foram considerados vizinhos os municípios mais próximos na direção sob investigação. Buscando-se explicar as configurações espaciais encontradas, foram construídos indicadores socioambientais e de assistência médica para os municípios do Estado, nos dois períodos de estudo.
Resultados e Conclusões Encontrou-se que a mortalidade neonatal tardia (7 a 27 dias) decresceu acentuadamente no período, sendo que no início dos anos 80 a configuração espacial demonstrava a presença de aglomerados de municípios de taxas muito elevadas, nas regiões Leste e Sudeste, que se associavam diretamente a baixas condições de vida, características estas que desapareceram na década seguinte. Para 1991, foi identificada dependência espacial para as taxas de mortalidade no primeiro dia de vida, detectando-se aglomerados em duas áreas diferentes, acompanhada de uma correlação positiva com a oferta de leitos privados por habitante. Alguns dos municípios formadores dos conglomerados mostraram-se receptores de óbitos dos municípios vizinhos, detendo taxas de letalidade hospitalar excessivas, quando comparadas à média do Estado.
Resumo em Inglês
The spatial distribution of neonatal mortality by age-group (0-23 hours, 1-6
days and 7-27 days) in the State of Rio de Janeiro, Brazil, for two periods of
time 1979-81 and 1990-92, is analysed.
A methodology was used to perform the spatial analysis which took the counties
of Rio de Janeiro as the spatial units and “first-nearest-neighbors” as the
neighborhood criterion. For the purpose of detecting anisotropy, the connection
matrix was defined through “first-nearest-neighbors” in a particular direction.
To understand the spatial behavior of neonatal mortality, social and environmental
indicators and indicators of medical assistance by county for both periods
of time were constructed.
At the beginning of the 80’s, the neonatal mortality for the age group 7-27 days
showed the presence of clusters in the East and Southeast in direct association with
the poorest conditions of life in the State, characteristics that had vanished by the next
decade. Spatial dependence for the mortality rates for the first day of life, for 1991,
was identified clusters in two different regions beings detected, followed by a positive
correlation with “number of private hospital beds per inhabitant”. Some of the cluster
counties were, in particular, death receivers from neighboring counties and
showed hospital case fatality rates much greater than the overall mean rate.
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