A residência em saúde da família como espaço de potencialização do protagonismo da enfermeira

Abstract

A residência sempre foi um espaço que quis vivenciar, pelo fato de estarmos em uma especialização que envolve muito mais a prática profissional, uma vivência de imersão. Sempre me chamou a atenção no trabalho de enfermeira da Estratégia de Saúde da Família (ESF) a autonomia que os profissionais têm. Considerando que minha inserção na residência se daria em um momento em que o mundo estava passando por uma pandemia da doença causada pelo novo coronavírus 2019 (COVID-19), o presente memorial relata minha vivência e reflexões sobre a prática nas duas unidades de saúde da família em que atuei. Tudo o que vivenciei ao longo dos dois anos de residência, serviram para moldar a profissional que sou e que eu quero ser, pois estamos sempre em processo de transformação. Toda experiência, por mais negativa que seja, tem seus ensinamentos, longe de mim romantizar o sofrimento, a precarização do trabalho ou a terceirização dos programas de residência, mas até isso ajudou para que eu soubesse que tipo de profissional eu quero ser e que tipo de ambiente de trabalho eu mereço ter