Author | Vogt, Sibylle Emilie | pt_BR |
Author | Silva, Kátia Silveira da | pt_BR |
Author | Dias, Marcos Augusto Bastos | pt_BR |
Access date | 2014-08-11T16:59:48Z | |
Available date | 2014-08-11T16:59:48Z | |
Document date | 2014 | |
Citation | VOGT, Sibylle Emilie; SILVA, Kátia Silveira da; DIAS, Marcos Augusto Bastos. Comparação de modelos de assistência ao parto em hospitais públicos. Revista de Saúde Pública, v. 48, n. 2, p. 304-313. 2014. | pt_BR |
ISSN | 0034-8910 | pt_BR |
URI | https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/8182 | |
Abstract in Portuguese | OBJETIVO: Comparar os modelos colaborativo e tradicional na assistência
ao parto e nascimento. MÉTODOS: Estudo transversal realizado com 655 primíparas em quatro hospitais do sistema único de saúde em Belo Horizonte, MG, em 2011 (333 mulheres do modelo colaborativo e 322 do modelo tradicional, incluindo aquelas com trabalho de parto induzido e prematuro). Os dados foram coletados em entrevistas e levantamento de prontuários. Foram aplicados os testes Qui-quadrado para comparação e regressão logística múltipla para determinar associação entre o modelo e os desfechos analisados. RESULTADOS: Houve diferenças significativas entre os modelos em relação ao nível de escolaridade e trabalho remunerado. No modelo colaborativo houve menor utilização da ocitocina (50,2% no modelo colaborativo versus 65,5% no modelo tradicional; p < 0,001), da ruptura artificial das membranas (54,3% no modelo colaborativo versus 65,9% no modelo tradicional; p = 0,012) e da taxa de episiotomia (16,1% no modelo colaborativo versus 85,2% no modelo tradicional; p < 0,001), e maior utilização de métodos não farmacológicos para alívio da dor (85,0% no modelo colaborativo versus 78,9% no modelo tradicional; p = 0,042). A associação entre o modelo colaborativo e a redução no uso da ocitocina, da ruptura artificial das membranas e da episiotomia manteve-se após o ajuste para fatores de confundimento. O modelo assistencial não esteve associado a complicações neonatais ou maternas nem à utilização de analgesia de condução. CONCLUSÕES: Os resultados sugerem que o modelo colaborativo poderá reduzir as intervenções na assistência ao trabalho de parto e parto com resultados perinatais semelhantes. | pt_BR |
Language | por | pt_BR |
Publisher | Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo | pt_BR |
Rights | open access | |
Subject in Portuguese | Tocologia | pt_BR |
Subject in Portuguese | Assistência Perinatal | pt_BR |
Subject in Portuguese | Serviços de Saúde Materno-Infantil | pt_BR |
Subject in Portuguese | Avaliação de Resultados (Cuidados de Saúde) | pt_BR |
Subject in Portuguese | Sistema Único de Saúde | pt_BR |
Subject in Portuguese | Estudos Transversais | pt_BR |
Title | Comparação de modelos de assistência ao parto em hospitais públicos | pt_BR |
Alternative title | Comparison of childbirth care models in public hospitals, Brazil | pt_BR |
Type | Article | pt_BR |
DOI | 10.1590/S0034-8910.2014048004633 | pt_BR |
Abstract | OBJECTIVE: To compare collaborative and traditional childbirth care models. METHODS: Cross-sectional study with 655 primiparous women in four public health system hospitals in Belo Horizonte, MG, Southeastern Brazil, in 2011 (333 women for the collaborative model and 322 for the traditional model, including those with induced or premature labor). Data were collected using interviews and medical records. The Chi-square test was used to compare the outcomes and multivariate logistic regression to determine the association between the model and the interventions used.
RESULTS: Paid work and schooling showed significant differences in distribution between the models. Oxytocin (50.2% collaborative model and 65.5% traditional model; p < 0.001), amniotomy (54.3% collaborative model and 65.9% traditional model; p = 0.012) and episiotomy (collaborative model 16.1% and traditional model 85.2%; p < 0.001) were less used in the
collaborative model with increased application of non-pharmacological pain
relief (85.0% collaborative model and 78.9% traditional model; p = 0.042).
The association between the collaborative model and the reduction in the
use of oxytocin, artificial rupture of membranes and episiotomy remained
after adjustment for confounding. The care model was not associated with
complications in newborns or mothers neither with the use of spinal or
epidural analgesia. CONCLUSIONS: The results suggest that collaborative model may reduce interventions performed in labor care with similar perinatal outcomes. | pt_BR |
Affilliation | Brasil. Universidade Estadual de Montes Claros. Departamento de Enfermagem. Montes Claros, MG, Brasil. | pt_BR |
Affilliation | Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Fernandes Figueira. Rio de Janeiro, RJ, Brasil. | pt_BR |
Affilliation | Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Fernandes Figueira. Rio de Janeiro, RJ, Brasil. | pt_BR |
Subject | Midwifery | pt_BR |
Subject | Perinatal Care | pt_BR |
Subject | Maternal-Child Health Services | pt_BR |
Subject | Outcome Assessment (Health Care) | pt_BR |
Subject | Unified Health System | pt_BR |
Subject | Cross-Sectional Studies | pt_BR |
DeCS | Tocologia | pt_BR |
DeCS | Assistência Perinatal | pt_BR |
DeCS | Serviços de Saúde Materno-Infantil | pt_BR |
DeCS | Avaliação de Resultados (Cuidados de Saúde) | pt_BR |
DeCS | Sistema Único de Saúde | pt_BR |
DeCS | Estudos Transversais | pt_BR |
xmlui.metadata.dc.subject.ods | 03 Saúde e Bem-Estar | |