Author | Passos, Suzana Cordeiro da Silva | pt_BR |
Author | Oliveira, Maria Inês Couto de | pt_BR |
Author | Gomes Junior, Saint Clair dos Santos | pt_BR |
Author | Silva, Kátia Silveira da | pt_BR |
Access date | 2014-11-14T10:54:08Z | |
Available date | 2014-11-14T10:54:08Z | |
Document date | 2013 | pt_BR |
Citation | PASSOS, Suzana Cordeiro da Silva. et al. Aconselhamento sobre o teste rápido anti-HIV em parturientes. Rev. bras. epidemiol., São Paulo, v. 16, n. 2, p. 278-287, 2013. | pt_BR |
ISSN | 1415-790X | pt_BR |
URI | https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/8862 | |
Abstract in Portuguese | Introdução: O aconselhamento pré e
pós-teste anti-HIV é preconizado pelo
Ministério da Saúde, e constitui-se em
ferramenta para a reflexão e tomada de
decisão conjunta. Objetivos: Verificar a
proporção de parturientes que receberam
aconselhamento por ocasião da submissão
ao teste rápido anti-HIV e analisar os fatores
associados ao não recebimento de aconselhamento
por estas parturientes. Método:
Estudo transversal conduzido nos cinco
“Hospitais Amigos da Criança” do Sistema
de Gestação de Alto Risco do município do
Rio de Janeiro. A população do estudo foram
955 mães submetidas ao teste rápido anti-
-HIV internadas em alojamento conjunto
entre 11 de setembro e 11 de dezembro
de 2006. Foram aplicados questionários
às mães e coletados dados do laboratório
e do prontuário materno. Para análise das
variáveis associadas ao não recebimento
de aconselhamento utilizou-se a regressão
multivariada binomial. Resultados: Foram
submetidas ao teste rápido anti-HIV 28,5%
das parturientes. Destas, apenas 26,9%
foram aconselhadas. Os fatores associados
ao não aconselhamento foram: escolaridade
materna inferior a 8 anos de estudo (RP =
1,36; IC 95%: 1,15-1,62), realização de 0 a 3
consultas de pré-natal (RP = 0,73; IC 95%:
0,59-0,90) e parto em hospitais com menos
de 50% das parturientes submetidas ao
teste-rápido anti-HIV (RP = 1,65; IC 95%:
1,40-1,96). Conclusões: As mulheres em situação
socialmente desfavorável não foram
alvo de aconselhamento, e apenas o baixo
número de consultas pré-natais mostrou-se
um fator de proteção contra o não aconselhamento.
O aconselhamento foi pouco
praticado por ocasião da realização do teste
rápido anti-HIV, sinalizando que este teste
vem sendo realizado sem o consentimento
das mulheres, de modo imperativo. | pt_BR |
Language | por | pt_BR |
Publisher | Associação Brasileira de Pós -Graduação em Saúde Coletiva | pt_BR |
Rights | open access | pt_BR |
Subject in Portuguese | Aconselhamento | pt_BR |
Subject in Portuguese | Teste Rápido Para o HIV | pt_BR |
Subject in Portuguese | Momento do Parto | pt_BR |
Subject in Portuguese | Direitos da Mulher | pt_BR |
Subject in Portuguese | Estudos Transversais | pt_BR |
Title | Aconselhamento sobre o teste rápido anti-HIV em parturientes | pt_BR |
Alternative title | HIV rapid test counseling among parturient | pt_BR |
Type | Article | pt_BR |
Abstract | Introduction: The pre and post-HIV test
counseling is recommended by the Ministry
of Health, and is a tool for reflection and
joint decision-making. Objectives: To determine
the proportion of women receiving
counseling for submission to the HIV rapid
test and to assess factors associated to not
receiving counseling for this test. Method:
A cross-sectional study was conducted in
five “Baby-Friendly Hospitals” from the High
Risk Pregnancy System in Rio de Janeiro City,
Southeast Brazil. The study population were
955 rooming-in parturients, undergoing the
HIV rapid test, between September 11th and
December 11th, 2006. Semi-standardized
questionnaires were applied to the mothers,
and data were also obtained from laboratory
and health archives. Binomial regression
was performed in order to analyze the
variables associated with non-counseling.
Results: Were submitted to the HIV rapid
test 28.5% of the parturients, and only 26.9%
of them were counseled. Factors associated
with non-counseling were: maternal education
below 8 years of school (PR = 1.36; 95%
CI: 1.15-1.62), 0 to 3 prenatal visits (RP =
0.73; IC 95%: 0.59-0.90) and hospitals with
less than 50% of the parturients submitted
to the HIV rapid test (PR = 1.65; 95% CI: 1.40-
1.96). Conclusion: Socially underprivileged
women were not a target of counseling,
and only the low number of prenatal visits
proved to be a protective factor against
non-counseling. Counseling was seldom
practiced for HIV rapid testing, indicating
that this test has been performed without
the consent of women, in an imperative way. | pt_BR |
Affilliation | Universidade Federal Fluminense. Departamento de Saúde Coletiva. Niterói, RJ, Brasil. | pt_BR |
Affilliation | Universidade Federal Fluminense. Instituto de Saúde. Departamento de Epidemiologia e Bioestatística. Niterói, RJ, Brasil. | pt_BR |
Affilliation | Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira. Unidade de Pesquisa Clínica. Rio de Janeiro, RJ, Brasil. | pt_BR |
Affilliation | Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira. Rio de Janeiro, RJ, Brasil. | pt_BR |
Subject | Counseling | pt_BR |
Subject | HIV Rapid Test | pt_BR |
Subject | Parturition | pt_BR |
Subject | Women´s Rights | pt_BR |
Subject | Crosssectional Studies | pt_BR |
DeCS | Aconselhamento | pt_BR |
DeCS | HIV | pt_BR |
DeCS | Trabalho de Parto | pt_BR |
DeCS | Direitos da Mulher | pt_BR |
DeCS | Estudos Transversais | pt_BR |