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REDUÇÃO DA MOBILIDADE FUNCIONAL E DA CAPACIDADE COGNITIVA NO DIABETES MELITO TIPO 2
Alternative title
Reduction of functional mobility and cognitive capacity in type 2 diabetes mellitusAuthor
Affilliation
Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina. Programa de Endocrinologia e Metabologia. São Paulo, SP, Brasil / Universidade Comunitária Regional de Chapecó. Faculdade de Medicina. Chapecó, SC, Brasil.
Universidade Comunitária Regional de Chapecó. Faculdade de Medicina. Chapecó, SC, Brasil.
Universidade Comunitária Regional de Chapecó. Faculdade de Medicina. Chapecó, SC, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Fernandes Figueira. Rio de Janeiro, RJ, Brasil / Universidade Comunitária Regional de Chapecó. Faculdade de Medicina. Chapecó, SC, Brasil.
Universidade de São Paulo. Hospital das Clínicas. Faculdade de Medicina. Laboratório de Carboidratos. Disciplina de Endocrinologia e Metabologia. São Paulo, SP, Brasil.
Universidade de São Paulo. Hospital das Clínicas. Faculdade de Medicina. Laboratório de Carboidratos. Disciplina de Endocrinologia e Metabologia. São Paulo, SP, Brasil.
Universidade Comunitária Regional de Chapecó. Faculdade de Medicina. Chapecó, SC, Brasil.
Universidade Comunitária Regional de Chapecó. Faculdade de Medicina. Chapecó, SC, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Fernandes Figueira. Rio de Janeiro, RJ, Brasil / Universidade Comunitária Regional de Chapecó. Faculdade de Medicina. Chapecó, SC, Brasil.
Universidade de São Paulo. Hospital das Clínicas. Faculdade de Medicina. Laboratório de Carboidratos. Disciplina de Endocrinologia e Metabologia. São Paulo, SP, Brasil.
Universidade de São Paulo. Hospital das Clínicas. Faculdade de Medicina. Laboratório de Carboidratos. Disciplina de Endocrinologia e Metabologia. São Paulo, SP, Brasil.
Abstract in Portuguese
Objetivos: Avaliar a mobilidade funcional e sua relação com a capacidade cognitiva em pacientes com diabetes tipo 2 (DM2) entre 50 e 65 anos de idade, e com menos de 10 anos de diagnóstico. Materiais e métodos: Estudo observacional, analítico e transversal envolvendo indivíduos não diabéticos e pacientes com DM2 com controle glicêmico inadequado, selecionados por amostra de conveniência. Em ambos os grupos, foram aplicados questionário estruturado, avaliação cognitiva com Miniexame do Estado Mental (MEEM) e teste do relógio (TDR), além da avaliação de mobilidade funcional pelo teste Timed Up & GO (TUG). Resultados: No TUG os pacientes com DM2 apresentaram tempo médio de 11,27 segundos versus 9,52 segundos nos controles (p = 0,013). A associação entre declínio cognitivo e dismobilidade foi positiva nos indivíduos com DM2 (p = 0,037). No subgrupo que apresentou dismobilidade e declínio cognitivo associados, 18% eram portadores de DM2 e 1,6% era do grupo sem DM2 (p < 0,01). Conclusões: Pacientes com DM2 apresentaram pior mobilidade funcional e desempenho cognitivo, favorecendo a hipótese de que o DM2 influencia a mobilidade funcional e capacidade cognitiva antes do aparecimento de complicações vasculares ou neuropáticas. Esses dados sugerem que a hiperglicemia é um fator agravante no desempenho de atividades que exijam funções mentais como atenção, orientação e memória de trabalho.
Abstract
Objectives: The aim of the present study was to evaluate the functional mobility and its relationship to cognitive ability in patients with type 2 diabetes (T2DM), age between 50 and 65 years and under 10 years of diagnosis. Materials and methods: An observational, analytical and cross-sectional study, involving no diabetic and type 2 diabetic individuals with inadequate glycemic control, selected by convenience sampling. In both groups, were administered structured questionnaire and cognitive assessment with Mini-Mental State Examination (MMSE) and the clock drawing test (CDT), besides assessment of functional mobility by the Timed Up & Go (TUG). Results: In TUG, DM2 patients presented a mean time of 11.27 seconds versus 9.52 seconds (p = 0.013). The association between cognitive decline and decrease of mobility was positive in individuals with T2DM (p = 0.037). In the subgroup that showed decrease of mobility and associated cognitive decline, 18% were patients with DM2 and 1.6% were individuals without T2DM (p < 0.01). Conclusions: Patients with T2DM presented worse functional mobility and cognitive performance, supporting the hypothesis that DM2 influence functional mobility and cognitive ability, regardless of neuropathic or vascular complications. These data suggest that hyperglycemia is an aggravating factor in the performance of activities requiring mental functions such as attention, working memory and orientation.
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