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https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/10019
PESQUISA NACIONAL SOBRE O USO DE CRACK: QUEM SÃO OS USUÁRIOS DE CRACK E/OU SIMILARES DO BRASIL? QUANTOS SÃO NAS CAPITAIS BRASILEIRAS?
Inquéritos epidemiológicos
Transtornos relacionados ao uso de substâncias
Crack
Affilliation
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Abstract in Portuguese
O fenômeno do uso do crack no Brasil trouxe desafios ao poder público e aos dispositivos voltados para a questão das drogas, especialmente aos serviços de saúde, segurança pública e assistência social. Nesse cenário, como parte de uma estratégia nacional, foi implementado pelo Governo Federal o Plano Integrado de Enfrentamento ao Crack e Outras Drogas, por meio do Decreto n°. 7.179 de 20 de maio de 2010, alterado pelo decreto 7.637 de 08 de dezembro de 2011, que instituiu o Programa Crack, é possível vencer, apoiado em três eixos estruturantes de cuidado, autoridade e prevenção. A Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (SENAD), do Ministério da Justiça
(MJ), instância responsável por coordenar a implementação da Política Nacional sobre Drogas (PNAD), tem atuado de forma a garantir e ampliar a disponibilidade de informações científicas atualizadas sobre o tema. O conhecimento disponível acerca dos padrões, práticas e comportamentos tradicionalmente associados ao consumo das demais drogas demonstrou-se insuficiente para o trato das peculiaridades observadas na população usuária de cocaína fumada – o crack. Cientes dessa situação, a SENAD e a Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ) idealizaram essa ampla investigação, composta por exploração etnográfica das cenas de uso e inquérito epidemiológico, de abrangência nacional, com o propósito de delinear o perfil dos usuários de crack. Ademais, a metodologia de pesquisa empregada possibilitou, ainda, estimar a proporção e a distribuição geográfica dessa população nas 26 capitais brasileiras e no Distrito Federal.
Os dados que se apresentam foram o resultado de um estudo corajoso que, isento de afirmações largamente veiculadas, se investiu de alto rigor e inovação científicos e buscou acessar a informação de maneira apropriada, aliando métodos de verificação direta e indireta para conhecer em profundidade e descrever as características dessa população de usuários de crack. Diante das evidências aqui apresentadas, se almeja o incremento das políticas públicas sobre drogas, com enfoque direcionado às demandas específicas para a questão emergente do crack, especialmente por serviços de cuidado e saúde, convergindo e integrando esforços intersetoriais do Governo, em suas três esferas federativas e da sociedade em uma perspectiva de responsabilidade compartilhada.
Keywords in Portuguese
CocaínaInquéritos epidemiológicos
Transtornos relacionados ao uso de substâncias
Crack
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