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https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/10461
ENVELHECIMENTO, MOBILIDADE URBANA E SAÚDE: UM ESTUDO DA POPULAÇÃO IDOSA
Barreto, Kátia Magdala Lima | Date Issued:
2012
Alternative title
Ageing, urban mobility and health: study addressing the elderly populationAuthor
Advisor
Comittee Member
Affilliation
Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães. Recife, PE, Brasil
Abstract in Portuguese
As cidades são objeto de investigação de diversas áreas do conhecimento científico. Urbanização crescente e envelhecimento populacional cursam de modo intenso, acelerado e com forte interface e colocam para os gestores públicos o desafio de pensar o futuro das grandes cidades com seu contingente de idosos que, de tão numerosos, poderão influenciar e até determinar, em algumas delas, suas políticas públicas de atenção social e de saúde. Pensar o futuro das grandes cidades é falar de mobilidade urbana para quem é idoso e para quem envelhece. Este estudo teve como objetivo estudar a relação entre envelhecimento, mobilidade urbana e condições de saúde em uma população idosa. Foram analisados:o perfil sociodemográfico e epidemiológico, a capacidade funcional através da autonomia e independência para o desempenho das Atividades de Vida Diária, a mobilidade dos idosos na cidade (acesso aos lugares e modos de deslocamento utilizados) e o acesso e a utilização dos serviços e ações de saúde pelos idosos no município. É um estudo epidemiológico descritivo de corte transversal, de base populacional, com 1200 moradores idosos (maior ou igual a 65 anos) do Recife/PE. A coleta de dados foi feita com um questionário multidimensional. Encontrou-se uma população essencialmente feminina, pouco escolarizada, com maior percentual de viuvez. Os idosos residem em domicílios multigeracionais e possuem renda (aposentadoria e/ou pensão). Têm uma percepção positiva do seu estado de saúde e boa capacidade funcional, embora refiram sofrer de algumas doenças. Hipertensão arterial foi a mais referida. A maioria é assistida pelo Sistema Único de Saúde. Saem de casa quando desejam, sem precisar de ajuda, deslocando-se a pé ou de ônibus. Consideram a cidade pouco acessível e insegura. Garantir, através de políticas públicas intersetoriais, a mobilidade das pessoas no espaço urbano é promover a capacidade funcional e a saúde e favorecer a participação cidadã dos idosos no cotidiano da cidade
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