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https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/10657
MODELO DE RISCO PARA ESQUISTOSSOMOSE: ABORDAGEM ESPAÇO-TEMPORAL DA TRANSMISSÃO NO LITORAL DE PERNAMBUCO
Esquistossomose/transmissäo
Fatores de risco
Conglomerados Espaço-Temporais
Gomes, Elainne Christine de Souza | Date Issued:
2011
Alternative title
Schistosomiasis risk model: space-time approach of the transmission on the coast of PernambucoComittee Member
Affilliation
Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães. Recife, PE, Brasil
Abstract in Portuguese
A esquistossomose é uma doença endêmica em 74 países e há anos vem sendo negligenciada. Em Pernambuco a doença vem se expandindo da zona rural para áreas litorâneas há décadas. No entanto, os fatores causais desse processo de expansão ainda não estão elucidados. Diante dessa problemática, este estudo objetiva construir um modelo de risco da transmissão da esquistossomose na localidade litorânea de Porto de Galinhas-PE. Para tanto, de abril/2010 - junho/2011 foi realizado: a) inquérito malacológico; b) inquérito coproscópico; c) levantamento dos fatores de risco socioeconômicos, comportamentais e ambientais associados à ocorrência e transmissão da doença; d) estudo comparativo da evolução espaço-temporal do perfil epidemiológico na localidade; e) estudo temporal do uso e ocupação do terreno através de sensoriamento remoto; f) construção de modelos de risco locais para transmissão da esquistossomose em área litorânea. Na análise dos dados foram utilizados os programas Excel, R, GPS TrackMaker Pro, ArcGis 9.3 e 10, TerraView 3.1.1 e 4.0.0. Foram coletados 11.012 caramujos da espécie B. glabrata em 36 criadouros, dos quais 11 foram focos de transmissão da esquistossomose. O inquérito coproscópico identificou 434 casos humanos positivos para S. mansoni. O modelo de risco para ocorrência da doença, com base na análise de regressão logística dos dados socioeconômicos, comportamentais e ambientais identificou 6 variáveis explicativas para ocorrência da doença. Na comparação temporal dos dados epidemiológicos observou-se redução da prevalência de 30,2 para 15,7 por cento e mudança na forma clínica da doença que passou de aguda para crônica. A análise de uso e ocupação do terreno demonstrou o aumento de áreas edificadas e de solo impermeável, bem como a redução de áreas de mangue. O cenário epidemiológico para esquistossomose em Porto de Galinhas evidencia o alto risco de ocorrência da doença na localidade de Salinas, sendo essa a única região mais sofreu mudanças ambientais
DeCS
Esquistossomose/epidemiologiaEsquistossomose/transmissäo
Fatores de risco
Conglomerados Espaço-Temporais
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