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FATORES ASSOCIADOS À AMAMENTAÇÃO NA PRIMEIRA HORA DE VIDA: REVISÃO SISTEMÁTICA
Alternative title
Factors associated to breastfeeding in the first hour of life: systematic reviewAuthor
Affilliation
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Centro de Saúde Escola Germano Sinval Faria. Rio de Janeiro, RJ, Brasil
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Centro de Saúde Escola Germano Sinval Faria. Rio de Janeiro, RJ, Brasil
Universidade Federal Fluminense. Instituto de Saúde da Comunidade. Departamento de Epidemiologia e Bioestatística. Niterói, RJ, Brasil
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas. Laboratório de Epidemiologia Clínica. Rio de Janeiro, RJ, Brasil
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Departamento de Epidemiologia e Métodos Quantitativos. Rio de Janeiro, RJ, Brasil
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Centro de Saúde Escola Germano Sinval Faria. Rio de Janeiro, RJ, Brasil
Universidade Federal Fluminense. Instituto de Saúde da Comunidade. Departamento de Epidemiologia e Bioestatística. Niterói, RJ, Brasil
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas. Laboratório de Epidemiologia Clínica. Rio de Janeiro, RJ, Brasil
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Departamento de Epidemiologia e Métodos Quantitativos. Rio de Janeiro, RJ, Brasil
Abstract in Portuguese
OBJETIVO: Identificar fatores de risco independentes para a não
amamentação na primeira hora de vida.
MÉTODOS: Revisão sistemática nas bases de dados Medline, Lilacs, Scopus
e Web of Science, sem restrição de idioma ou período de publicação, até 30 de
agosto de 2013. Foram incluídos estudos que utilizaram modelos de regressão
e forneceram medidas de associação ajustadas. Foram excluídos artigos
que não especificaram o modelo de regressão utilizado ou que abordaram
populações específicas quanto à faixa etária ou presença de morbidade.
RESULTADOS: Foram identificados 155 artigos, dos quais 18 preencheram
os critérios de inclusão. Foram realizados na Ásia (nove), África (cinco) e
América do Sul (quatro) entre 1999 e 2010. A prevalência da amamentação
na primeira hora de vida variou de 11,4%, em uma província da Arábia
Saudita, a 83,3% no Sri Lanka. A cesariana foi o fator de risco mais
consistente para a não amamentação na primeira hora de vida. “Baixa renda
familiar”, “idade materna menor que 25 anos”, “baixa escolaridade materna”,
“ausência de consultas pré-natais”, “parto domiciliar”, “falta de orientação
sobre amamentação no pré-natal” e “prematuridade” foram fatores de risco
identificados em pelo menos dois estudos.
CONCLUSÕES: Além de rotinas hospitalares, indicadores associados a pior
nível socioeconômico e menor acesso a serviços de saúde foram também
identificados como fatores de risco independentes para a não amamentação na
primeira hora de vida. Políticas de promoção da amamentação, adequadas a
cada contexto, devem ter como meta a redução das desigualdades em saúde.
Abstract
OBJECTIVE: To identify independent risk factors for non-breastfeeding within
the first hour of life.
METHODS: A systematic review of Medline, LILACS, Scopus, and Web of
Science electronic databases, till August 30, 2013, was performed without
restrictions on language or date of publishing. Studies that used regression
models and provided adjusted measures of association were included. Studies
in which the regression model was not specified or those based on specific
populations regarding age or the presence of morbidities were excluded.
RESULTS: The search resulted in 155 articles, from which 18 met the inclusion
criteria. These were conducted in Asia (9), Africa (5), and South America (4),
between 1999 and 2013. The prevalence of breastfeeding within the first hour
of life ranged from 11.4%, in a province of Saudi Arabia, to 83.3% in Sri Lanka.
Cesarean delivery was the most consistent risk factor for non-breastfeeding
within the first hour of life. “Low family income”, “maternal age less than 25
years”, “low maternal education”, “no prenatal visit”, “home delivery”, “no
prenatal guidance on breastfeeding” and “preterm birth” were reported as risk
factors in at least two studies.
CONCLUSIONS: Besides the hospital routines, indicators for low
socioeconomic status and poor access to health services were also identified
as independent risk factors for non-breastfeeding within the first hour of life.
Policies to promote breastfeeding, appropriate to each context, should aim to
reduce inequalities in health.
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