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FILOGEOGRAFIA DE POPULAÇÕES BRASILEIRAS DE MARMOSA (MARMOSA) MURINA (DIDELPHIMORPHIA, DIDELPHIDAE)
Affilliation
Universidade Federal do Rio de Janeiro. Centro de Ciências da Saúde. Departamento de Genética. Rio de Janeiro, RJ, Brasil / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. . Laboratório de Biologia e Parasitologia de Mamíferos Reservatórios Silvestres. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Universidade Federal do Rio de Janeiro. Museu Nacional. Departamento de Vertebrados. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. . Laboratório de Biologia e Parasitologia de Mamíferos Reservatórios Silvestres. Rio de Janeiro, RJ, Brasil / Instituto Nacional de Câncer. Divisão de Genética. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Universidade Federal do Rio de Janeiro. Museu Nacional. Departamento de Vertebrados. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. . Laboratório de Biologia e Parasitologia de Mamíferos Reservatórios Silvestres. Rio de Janeiro, RJ, Brasil / Instituto Nacional de Câncer. Divisão de Genética. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Abstract in Portuguese
Filogeografia de Populações Brasileiras de Marmosa (Marmosa) Murina
(Didelphimorphia, Didelphidae). Marmosa, um gênero de marsupial sul-americano,
tem 17 espécies distribuídas nos subgêneros Marmosa e Micoureus. Visando detectar
padrões filogeográficos em M. (Marmosa) murina, foram analisados o gene mitocondrial
Citocromo b e o éxon 28 do gene nuclear Fator de Von Willebrand. Análises de máxima
verossimilhança e Bayesiana corroboraram a monofilia de Marmosa (incluindo Micoureus),
e revelaram a monofilia de M. murina. Esta espécie aparece distribuída em três clados, um
ao norte do rio Amazonas, outro entre os rios Tapajós e Araguaia, e o terceiro no sudeste
do Brasil. O clado do sudeste do Brasil foi a primeira linhagem a se diferenciar, seguido dos
outros dois clados, mais relacionados entre si. As análises mostraram estruturação, com
populações do lado leste do rio Araguaia separadas das do lado oeste. A formação deste
rio é posterior ao aparecimento da linhagem do clado Tapajós - Araguaia. A separação
do clado norte do rio Amazonas dos demais sugere o rio Amazonas como barreira. Esse
rio já existia antes da diferenciação de M. murina, estimada em 1,5 Ma, mas mudanças
climáticas durante o Pleistoceno produziram expansões e contrações de ambientes áridos
e úmidos, alterando o volume de água do rio e possibilitando a colonização das duas
margens. A partir do Holoceno o rio Amazonas tornou-se barreira efetiva.
Abstract
Phylogeography of Marmosa (Marmosa) murina Brazilian populations
(Didelphimorphia, Didelphidae). Marmosa, a genus of South American marsupial,
includes 17 species distributed in the subgenera Marmosa and Micoureus. In search of
phylogeographic patterns in M. (Marmosa) murina we analyzed the mitochondrial gene
Cytochrome b and the exon 28 of the nuclear gene von Willebrand Factor. Maximum Likelihood and Bayesian analyses corroborate the monophyly of Marmosa (including
Micoureus) and revealed the monophyly of M. murina, which was divided into three clades,
one north of the Amazon River, one between the rivers Tapajós and Araguaia, and one in
southeastern Brazil. The clade from southeastern Brazil was the first lineage to diverge,
followed by the other two clades, that form a sister group. Analyses showed populations from
the east of the Araguaia river separated from those of the west of that river. The Araguaia
river, was formed after the appearance of the Tapajós-Araguaia lineage. Separation of
the north of Amazon clade from the other clades suggests the Amazon river as a barrier.
This river already existed before the differentiation of the M. murina lineage, which was
estimated to have occurred ca. 1.5 Ma bp,., but climate changes during the Pleistocene
produced expansions and contractions of arid and humid environments, changing the
river water volume, and allowing colonization of the two banks. From the Holocene on,
the Amazon river became an effective barrier.
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