Please use this identifier to cite or link to this item:
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/12163
INDICADORES DE SAÚDE AMBIENTAL E INCIDÊNCIA DO CÂNCER INFANTOJUVENIL EM PERNAMBUCO
Bastos, Lídia Neves Vieira | Date Issued:
2014
Alternative title
Environmental health indicators and incidence of childhood cancer in PernambucoAuthor
Comittee Member
Affilliation
Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães. Recife, PE, Brasil
Abstract in Portuguese
Avaliar o impacto de indicadores de saúde ambiental na incidência do câncer infantojuvenil no estado de Pernambuco. Métodos: Baseado nos laudos de quimioterapia e radioterapia de 2009 a 2012 fornecidos pela Secretaria Estadual de Saúde, novos casos de câncer infantojuvenil (até 20 anos) foram analisados em relação ao sexo, idade, tipo diagnóstico e município de moradia. Dados populacionais foram obtidos pelo censo de 2010 do IBGE e estimativas para os demais anos. População de 2009 a 2012 foi calculada através da média geométrica dos quatros anos. Indicadores de saúde ambiental de Força Motriz (Índice Gini, Crescimento populacional, Taxa de urbanização, Índice de Desenvolvimento Humano); Pressão (Número de veículos, estabelecimentos agropecuários, indústrias extrativas e de transformação por habitante), Situação (Unidade Básica de Saúde por habitante) foram obtidos de fontes oficiais. Estimador bayesiano empírico local, índice de Moran global e local foram calculados e regressão múltipla foi usada para avaliar a associação dos indicadores de saúde ambiental e incidência do câncer. Resultados: Foram pesquisados 1261 novos casos de câncer de zero a 20 anos diagnosticados em Pernambuco de 2009 a 2012. A média da incidência bruta foi de 113 casos por milhão de crianças e adolescentes, com um percentual de aumento de 0.44 por cento nos quatro anos. Houve predomínio do sexo masculino, exceto nos menores de 1 ano de idade. Leucemia/linfoma predominaram com 45.28 por cento dos casos, tumores do sistema nervoso central corresponderam a 16.6 por cento, e os demais tumores sólidos representaram 38.12 por cento dos casos. Índice de Moran local identificou 14 municípios com autocorrelação espacial. Análise bivariada identificou uma correlação positiva entre câncer e urbanização (P=0.018), o que foi confirmado pelo modelo de regressão múltipla (P=0.010). Os demais indicadores de saúde ambiental não tiveram correlação com o câncer infantojuvenil. Conclusão: A incidência média do câncer infantojuvenil ajustada pelo modelo de regressão linear múltipla mostrou um agrupamento de municípios no leste do estado, local de maior urbanização.
Abstract
To evaluate the impact of environmental health indicators on the incidence of childhood
cancer in Pernambuco state. Methods: Based on the reports of chemotherapy and
radiotherapy authorization (period 2009 to 2012) provided by the State Health Secretary of
Pernambuco, new cases of childhood cancer (aged under 20 years) were analyzed in terms of
gender, age, diagnosis and municipality of origin. Population for 2009 to 2012 was estimated
by the geometric mean of the four years population using official population counting in
2010. Health environmental indicators of Driving Force (Gini Index, Population growth rate,
Urbanization rate, Human Development Index); Pressure (Number of vehicles, agricultural
establishments, extractive and manufacturing industries per capita), and Situational (Basic
Health Unit per capita) were provided by official sources. Empirical Bayesian estimator,
Moran’s global and local index were estimated and multiple regression was used to evaluate
association of health indicators and cancer incidence. Results: We surveyed 1261 new cases
of cancer from zero to 20 years diagnosed in Pernambuco from 2009 to 2012. The average
crude incidence rate was 113 cases per 1 million people, with an increasing rate of 0.44% in
the four years. The male:female ratio was 1.20, except in children under 1 year.
Leukemia/lymphoma predominated with 45.28% of cases, central nervous system tumors
corresponded to 16.6%, and the remaining solid tumors accounted for 38.12% of cases.
Moran’s local index identified 14 municipalities with spatial autocorrelation. Bivariated
analysis identified a positive correlation between cancer and urbanization (P=0.018), which
was confirmed by a multiple regression model (P=0.010). Conclusion: The average incidence
rates of childhood cancer adjusted by multiple linear regression model showed a grouping of
municipalities in state eastern side, place of more urbanization.
Share