Please use this identifier to cite or link to this item:
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/1289
Type
ArticleCopyright
Open access
Collections
- COC - Artigos de Periódicos [1189]
- ENSP - Artigos de Periódicos [2411]
- ICICT - Artigos de Periódicos [1406]
- IOC - Artigos de Periódicos [12967]
Metadata
Show full item record
AIDS TEM COR OU RAÇA? INTERPRETAÇÃO DE DADOS E FORMULAÇÃO DE POLÍTICAS DE SAÚDE NO BRASIL
Políticas Públicas
Preconceito
Sistemas de Informação
Grupo com Ancestrais do Continente Africano
Alternative title
Does AIDS have a race or color? Data interpretation and health policymaking in BrazilAuthor
Affilliation
Universidade Federal do Rio de Janeiro. Instituto de Filosofia e Ciências Sociais, Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Casa de Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Informação Científica e Tecnológica, Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Casa de Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Informação Científica e Tecnológica, Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Abstract in Portuguese
Nos últimos anos observa-se uma ênfase numa suposta
associação entre a epidemia de AIDS e a “população
negra” no Brasil. Após proceder uma análise do banco
de dados sobre a ocorrência de HIV/AIDS no Brasil, o
presente estudo examina o contexto sóciopolítico envolvido
na definição de políticas públicas de recorte
racial no campo da saúde. Argumentamos que questões
ligadas à qualidade dos dados, à estruturação do
sistema de informação e ao uso e interpretação das informações
são elementos essenciais na compreensão do
processo em curso. Especificamente, procuramos mostrar
que os dados epidemiológicos disponíveis não são
suficientes para sustentar a interpretação de que existe
uma associação específica entre “população negra” e
AIDS no país. Salientamos que a ênfase nessa suposta
associação faz parte de uma dinâmica relacionada à
construção do campo da “saúde da população negra”
em anos recentes, que se vincula a processos mais amplos
de inter-relação entre ativismo político e relação
com o Estado, que transcendem a área da saúde.
Abstract
Over the last few years we have observed a growing
emphasis on a supposed relationship between
the AIDS epidemic and the “black population”
in Brazil. After undertaking an analysis
of the national data base of HIV/AIDS in Brazil,
this study examines the sociopolitical context in
which public policy with a focus on “race” has
been defined. We argue that questions related
to the quality of the data, the structuring of the
information system itself and the use and interpretation
of this information are all essential elements
for understanding the process underway.
Specifically we aim to show that the available
epidemiological data are not sufficient to warrant
the interpretation that there is in fact a relationship
between the “black population” and
AIDS in the country. We stress that the emphasis
on this supposed association is part of a more
general process of construction of the field of the
“health of the black population” in recent years
and that this is related to interrelationships between
political activism and the State which go
far beyond the field of health.
DeCS
Síndrome de Imunodeficiência AdquiridaPolíticas Públicas
Preconceito
Sistemas de Informação
Grupo com Ancestrais do Continente Africano
Share