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https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/16623
Type
ArticleCopyright
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Embargo date
2030-01-01
Sustainable Development Goals
08 Trabalho decente e crescimento econômicoCollections
- IOC - Artigos de Periódicos [12973]
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LONG-TERM DELETERIOUS EFFECTS OF NIGHT WORK ON SLEEP
Alternative title
Efeitos a longo prazo do trabalho noturno sobre o sonoAffilliation
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Laboratório de Educação em Ambiente e Saúde . Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Laboratório de Educação em Ambiente e Saúde . Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Laboratório de Educação em Ambiente e Saúde . Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Laboratório de Educação em Ambiente e Saúde . Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Laboratório de Educação em Ambiente e Saúde . Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Laboratório de Educação em Ambiente e Saúde . Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Laboratório de Educação em Ambiente e Saúde . Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Abstract in Portuguese
Objetivo: Investigar se a baixa qualidade de sono está relacionada ao trabalho noturno atual ou no passado. Métodos: Um estudo seccional foi conduzido com profissionais de Enfermagem. Os distúrbios de
sono foram avaliados por meio de questões relacionadas à dificuldade de pegar no sono e em mantê-lo, ao despertar precoce pela manhã, a queixa genérica de insônia e ao sono insatisfatório. Foram analisadas: a experiência em trabalho noturno (atual ou pregressa), o tempo de trabalho noturno no passado (três a nove anos; mais de nove anos) e o tempo desde a saída do trabalho noturno (até cinco anos; mais de cinco anos). Aqueles que nunca trabalharam à noite foram considerados como o grupo de referência. A associação entre cada variável independente e problemas de sono foi testada pela regressão logística binomial. Resultados: Os ex-trabalhadores noturnos apresentaram maior chance de reportar dificuldade na manutenção do sono (OR=1,72) e de se queixar de insônia (OR=1,60). Trabalhadores que passaram dez anos ou mais no trabalho noturno tiveram cerca de duas vezes mais chances de mencionar despertar precoce pela manhã, dificuldade na manutenção do sono e queixas genéricas de insônia. Trabalhadores que deixaram os plantões noturnos há até cinco anos apresentaram maiores chances de reportar dificuldade em manterem o sono, queixas genéricas de insônia e sono insatisfatório (OR=1,87, 1,6� e 1,70, respectivamente). Relatos de dificuldade para manter o sono também foram mais frequentes entre aqueles que deixaram o trabalho noturno há mais de cinco anos antes da coleta de dados (OR=1,72). Conclusões: Evidências dos efeitos a longo prazo do trabalho noturno sobre o sono contribuem para o debate científico sobre o impacto do trabalho noturno à saúde e ao bem-estar.
Abstract
Objective: To investigate whether poor sleep quality is related to night work, either currently or in the past. Methods: A cross-sectional study was performed with female nursing workers. Sleep problems were evaluated through questions on difficulty in falling asleep and in maintaining sleep, early morning awakening, insomnia complaint, and unsatisfactory sleep. Experience on night work (past and current experience), night work ‘dose’ in the past (three to nine years, more than nine years), and time left after leaving night work (up to five years, more than five years) were analyzed. Those with no experience on night work were considered as the Reference Group. The association between each independent variable and sleep problems was tested through the binomial logistic regression. Results: Former night workers had a greater chance of reporting difficulty in maintaining sleep (OR=1.72), and a general complaint of insomnia (OR=1.60). Workers who had spent ten years or more on night work had twice more chances to report early morning awakening, difficulty in maintaining sleep, and a general complaint of insomnia. Workers who had left night work for up to five years were at a greater chance of reporting difficulty in maintaining sleep, general complaint of insomnia and nonsatisfactory sleep (OR=1.87, 1.6� and 1.70, respectively). Reporting difficulty in maintaining sleep was also more frequent among those who left night work more than five years before data collection (OR=1.72). Conclusions: Evidence on long-term effects of night work on sleep contributes to the scientific debate on the impact of night work on health and well-being.
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