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Sustainable Development Goals
03 Saúde e Bem-EstarCollections
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A SILENCIOSA EMERGÊNCIA DO VÍRUS CHIKUNGUNYA DURANTE A EPIDEMIA DO ZIKA VÍRUS EM SALVADOR, BRASIL
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Affilliation
Secretaria Municipal de Saúde de Salvador. Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde. Salvador, BA, Brasil
Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas Gonçalo Moniz. Salvador, BA, Brasil / Universidade Federal da Bahia. Instituto de Saúde Coletiva. Salvador, BA, Brasil
Secretaria Municipal de Saúde de Salvador. Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde. Salvador, BA, Brasil
Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas Gonçalo Moniz. Salvador, BA, Brasil / Universidade Federal da Bahia. Instituto de Saúde Coletiva. Salvador, BA, Brasil
Universidade Federal da Bahia. Instituto de Saúde Coletiva. Salvador, BA, Brasil
Universidade Federal da Bahia. Instituto de Saúde Coletiva. Salvador, BA, Brasil
Universidade Federal da Bahia. Instituto de Saúde Coletiva. Salvador, BA, Brasil
Secretaria de Saúde do Estado da Bahia. Laboratório Central de Saúde Pública Professor Gonçalo Moniz. Salvador, BA, Brasil
Universidade Federal da Bahia. Instituto de Saúde Coletiva. Salvador, BA, Brasil
Emory University. Atlanta, Georgia, USA.
Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas Gonçalo Moniz. Salvador, BA, Brasil / Universidade Federal da Bahia. Instituto de Saúde Coletiva. Salvador, BA, Brasil
Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas Gonçalo Moniz. Salvador, BA, Brasil / Universidade Federal da Bahia. Instituto de Saúde Coletiva. Salvador, BA, Brasil
Secretaria Municipal de Saúde de Salvador. Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde. Salvador, BA, Brasil
Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas Gonçalo Moniz. Salvador, BA, Brasil / Universidade Federal da Bahia. Instituto de Saúde Coletiva. Salvador, BA, Brasil
Universidade Federal da Bahia. Instituto de Saúde Coletiva. Salvador, BA, Brasil
Universidade Federal da Bahia. Instituto de Saúde Coletiva. Salvador, BA, Brasil
Universidade Federal da Bahia. Instituto de Saúde Coletiva. Salvador, BA, Brasil
Secretaria de Saúde do Estado da Bahia. Laboratório Central de Saúde Pública Professor Gonçalo Moniz. Salvador, BA, Brasil
Universidade Federal da Bahia. Instituto de Saúde Coletiva. Salvador, BA, Brasil
Emory University. Atlanta, Georgia, USA.
Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas Gonçalo Moniz. Salvador, BA, Brasil / Universidade Federal da Bahia. Instituto de Saúde Coletiva. Salvador, BA, Brasil
Abstract in Portuguese
Introdução. Desde 2015, o Brasil enfrenta uma alta carga de doenças transmitidas
por mosquitos, com epidemias pelos vírus dengue (DENV), chikungunya (CHIKV) e
Zika (ZIKV). Com o ZIKV em destaque por sua associação com manifestações
congênitas em recém-nascidos, a introdução e dispersão do CHIKV ganhou menor
repercussão. A exceção do surto de CHIKV em 2014, em Feira de Santana, Bahia,
um dos locais que o vírus foi identificado pela primeira vez no país. Nesse trabalho,
investigamos se Salvador, vivenciou um surto de CHIKV concomitante ao surto de
ZIKV.
Métodos. Entre 04 de novembro de 2014 e 19 de abril de 2016, o Laboratório
Central de Saúde Pública do Estado (LACEN) recebeu 3.042 amostras de soro de
residentes de Salvador para testagem de CHIKV. Desse total, 2.736 foram testadas
por ELISA IgM ou RT-PCR e os resultados usados para estimar as frequências de
amostras positivas para CHIKV por semana epidemiológica (SE) da data de coleta
da amostra.
Resultados. Foram identificadas 456 (16,7%) amostras positivas para CHIKV, sendo
a primeira coletada em janeiro/ 2015. Observou-se um aumento na proporção de
amostras positivas de CHIKV por SE, com >25% destas entre as SE 26-47 (28
junho-28 novembro) de 2015. O pico de detecção de CHIKV ocorreu na SE 36 (6-12
de setembro de 2015, quando 68% das amostras foram positivas. Após esse
período, a frequência de positividade reduziu estabelecendo-se em torno de 10-
20%.
Conclusões. Cerca de dois meses após o surto de doença exantemática atribuído
ao ZIKV em Salvador, um elevado percentual de exames positivos para CHIKV foi
observado. Essa alta frequência de positividade se manteve de junho a novembro
de 2015, sugerindo que o CHIKV causou um surto menos explosivo e mais
duradouro que o atribuído ao ZIKV. A identificação de amostras positivas para
CHIKV após novembro de 2015 indica uma contínua transmissão endêmica do
vírus. Nossos achados reforçam a necessidade de estudos sobre a dinâmica de cocirculação
desses arbovírus.
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