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https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/19769
EDUCAÇÃO SANITÁRIA: ORIENTAÇÕES E PRÁTICAS FEDERAIS DESDE O SERVIÇO DE PROPAGANDA E EDUCAÇÃO SANITÁRIA AO SERVIÇO NACIONAL DE EDUCAÇÃO SANITÁRIA (1920-1940)
Souza, Érica Mello de | Date Issued:
2012
Alternative title
Health education: guidelines and practices federal from the Serviço de Propaganda e Educação Sanitária at the Serviço Nacional de Educação Sanitária (1920-1940)Author
Advisor
Comittee Member
Affilliation
Fundação Oswaldo Cruz. Casa de Oswaldo Cruz. Programa de Pós-Graduação em História das Ciências e da Saúde. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Abstract in Portuguese
Este trabalho tem como objetivo analisar as práticas então denominadas educação sanitária no Brasil, desenvolvidas pelo Serviço de Propaganda e Educação Sanitária (SPES) e pelo Serviço Nacional de Educação Sanitária (SNES) entre as décadas de 1920 e 1940, privilegiando os contextos de criação, as práticas pedagógicas e os preceitos educativos defendidos por esses órgãos, destacando para o principal escopo analítico as publicações desses serviços. A incorporação da educação sanitária nos programas de saúde que ocorreu no fim do século XIX e começo do XX, teve sua efetiva institucionalização a partir da década de 1920, com a criação do Serviço de Propaganda e Educação Sanitária (SPES), que mesmo diante de mudanças em sua estrutura e algumas de suas prerrogativas, não alterou substancialmente afinalidade principal do serviço que pautava-se em educar a população para os problemas de saúde. Em substituição a SPES foi criado o Serviço Nacional de Educação Sanitária (SNES), em 1941, no bojo de uma ampla reforma institucional e administrativa, refletindo a aspiração de seus dirigentes de formar na coletividade brasileira uma consciência familiarizada com problemas de saúde . Sua criação marcou o processo de institucionalização da educação sanitária no Brasil e deu início a uma política de abrangência nacional ao lado de outros serviços também criados neste momento. Nesse sentido, este estudo, visa analisar o processo de institucionalização da educação sanitária no Brasil entre os anos de 1920 e 1940, ressaltando as principais diferenças entre os serviços criados e suas finalidades, assim como as várias mudanças conceituais que a educação aplicada ao campo da saúde sofreu nas últimas décadas.
Abstract
The objective of this work is to analyze the practices of sanitary education in Brazil, between the 1920s and the 1940s, which were developed for the Serviço de Propaganda e Educação Sanitária (SPES) end Serviço Nacional de Educação Sanitária (SNES). In our analyses, we have sought to study the beginning of the services, the pedagogical practices and the precepts of education supported for those services. For this research, the principal documents analyzed were their official publications. The incorporation of health education in health programs that occurred in the late nineteenth and early twentieth centuries, had its effective institutionalization from the 1920s, with the establishment of the Serviço de Propaganda e Educação Sanitária (SPES), even before changes in its structure and some of its prerogatives, did not substantially affect the main purpose of the service that marked in educating the population to health problems. In lieu of SPES was created the Serviço Nacional de Educação Sanitária (SNES) in 1941, in the midst of a broad institutional and administrative reform, reflecting the desire of its leaders to "train in Brazilian collective consciousness familiar with health problems." Its creation marked the institutionalization of health education in Brazil and began a policy of national coverage alongside other services also created at this time. This study to analyze the process of institutionalization of health education in Brazil between 1920 and 1940, highlighting the major differences between services created and their purpose, as well as several conceptual changes that applied to the field of education health has suffered in recent decades.
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