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PeriodicalCopyright
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Sustainable Development Goals
03 Saúde e Bem-EstarCollections
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RADIS - NÚMERO 18 - FEVEREIRO
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca | Date Issued:
2004
Responsible institution
Abstract in Portuguese
A 12ª Conferência Nacional de Saúde foi marcada pelo sucesso em avançar, parar quando necessário e mudar o rumo dos acontecimentos. O evento começou com a inclusão de uma mulher na mesa de abertura, que era exclusivamente masculina, e terminou com a aprovação de propostas relevantes em todos os dez temas, graças a uma alteração no regimento que permitiu a apreciação conjunta dos destaques. Mesmo durante discussões acaloradas, houve pausas sábias, como uma ciranda e exercícios de alongamento coletivo intercalando as palestras. Destaca-se também o momento emocionante em que delegados enfrentaram dificuldades de acesso ao plenário devido à segurança presidencial, e os gritos de "pára a votação" encontraram apoio dentro do auditório, levando à suspensão dos trabalhos, com a celebração da unidade do povo e o canto do Hino Nacional. Apesar de algumas críticas à inexperiência de delegados e aos desafios dos organizadores, prevaleceu a maturidade do movimento sanitário e a sabedoria dos novos atores sociais. As deliberações da conferência, em conformidade com a Constituição e as leis, já têm peso como política pública de Estado, visando o direito à saúde dos cidadãos acima de interesses lucrativos e políticas governamentais. O relatório final da conferência ainda dependerá de consultas a distância sobre destaques menos polêmicos, mas quando concluído, proporcionará um programa de ação para reformar o Sistema Único de Saúde e melhorar a saúde pública. A conferência foi uma festa da democracia e um passo importante em direção à saúde desejada pela sociedade.
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