Please use this identifier to cite or link to this item:
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/20212
Type
PeriodicalCopyright
Open access
Sustainable Development Goals
03 Saúde e Bem-EstarCollections
Metadata
Show full item record
RADIS - NÚMERO 37 - SETEMBRO
Comunicação em Saúde
Brasil
Congresso da Rede Unida
Lei de Responsabilidade Sanitária
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca | Date Issued:
2005
Responsible institution
Abstract in Portuguese
Esta edição traz, da capital mineira, as avaliações e conclusões do “mega” congresso da Rede Unida, que marcou a aproximação do campo e das práticas de saúde com a educação popular e o Ministério da Educação. Os participantes apoiaram quem defendeu reformulação da formação e garantia de vínculos mais estáveis para os profissionais de saúde e também a mudança do modelo de atenção básica, com intersetorialidade na promoção, acolhimento e busca ativa da demanda e maior resolutividade clínica.
De Brasília, paralelamente à crise política, os ecos do 8° Simpósio sobre Política Nacional de Saúde, realizado no Congresso Nacional, que evidenciou a defesa do orçamento da saúde, a responsabilização dos gestores pelo uso dos recursos, o resgate da seguridade social e a valorização do trabalhador da saúde, com melhor formação e remuneração.
Na educação, como na saúde, começar pelo acolhimento é humanizar as relações. Assim são as aulas no projeto Fome de Letras, em assentamentos rurais no interior de Goiás. Os trabalhadores do campo se reúnem em círculo e começam o diálogo que revela estado emocional e problemas a serem cuidados coletivamente, antes do “letramento” propriamente dito. Os temas geradores das aulas são a realidade do campo, alimentação e saúde, explicam os nutricionistas, pedagogos e agrônomos da iniciativa que une a Fiocruz à Associação Brasileira de Nutrição e ao CNPq. Mais do que alfabetização, valoriza-se a cultura, a solidariedade e a cidadania, como revelam tocantes depoimentos em nossa matéria de capa. Em mais uma reportagem na Região Amazônica, mostra-se que a luta pela posse da terra é vital para 26 comunidades radicadas há cerca de 200 anos ao longo do Rio Tapajós. Divididos entre assumir a identidade de índios para obter terra e atenção à saúde, os ribeirinhos sonham com seus netos brincando, pescando e caçando — como os antepassados — e tirando da mandioca, do artesanato e do ecoturismo o sustento em meio à exuberante paisagem. Na Súmula, é abordado o risco de índios ficarem sem atendimento por falta de repasse da Funasa e a inacreditável história dos porcos da Monsanto.
Keywords in Portuguese
Saúde PúblicaComunicação em Saúde
Brasil
Congresso da Rede Unida
Lei de Responsabilidade Sanitária
Share