RADIS - Número 38 - Outubro

Abstract

Destaca a influência das ideias de Baruch Spinoza sobre a relação entre liberdade, morte e sabedoria. Menciona a psiquiatra Nise da Silveira, que, mesmo sem conhecer Spinoza, escrevia cartas para se aproximar dele como discípula e amiga. Nise conheceu Arthur Bispo do Rosário no hospício Pedro II e o incentivou a criar arte que se tornaria famosa internacionalmente. O sanitarista David Capistrano Filho promoveu a humanização na Casa de Saúde Anchieta, sem conhecer o escritor Lima Barreto, que escreveu "Diário do hospício" enquanto estava internado no Pedro II. Destaca a trajetória de pessoas que, mesmo sem se conhecerem diretamente, contribuíram para avanços na saúde mental e na luta pela Reforma Psiquiátrica e Reforma Sanitária. Hilton Marinho e Christiane Brito são mencionados como defensores do Sistema Único de Saúde (SUS). Diversos nomes, como César Victora, Jairnilson Paim, José Temporão, Madel Luz e Pedro Gabriel, são relacionados como defensores dessas reformas. A ideia central é a defesa do SUS, da Reforma Psiquiátrica e da Reforma Sanitária, unindo pessoas conhecidas e anônimas em prol da saúde da coletividade. Todos são descritos como "loucos" por acreditarem e lutarem pela saúde de todos. Também menciona Herbert de Souza, o Betinho, como alguém admirado por sua dedicação ao povo brasileiro. Finalmente, destaca a ideia de que todos esses indivíduos compartilham o mesmo propósito de promover a saúde e o bem-estar da sociedade.