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PeriodicalCopyright
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Sustainable Development Goals
03 Saúde e Bem-EstarCollections
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RADIS - NÚMERO 72 - AGOSTO
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca | Date Issued:
2008
Responsible institution
Abstract in Portuguese
Nesta edição, o texto aborda o saudosismo, descrédito, realismo e esperança em relação à Reforma Sanitária no Brasil, dividindo a matéria de capa em três partes. Inicialmente, recorda-se com saudade a luta de duas décadas para inserir o ideário da Reforma Sanitária na Constituição, destacando seu impacto na sociedade e a necessidade de participação popular. No entanto, o artigo também analisa criticamente a situação atual do Sistema Único de Saúde (SUS), que sofre com problemas como financiamento inadequado, precarização da força de trabalho e a crescente alocação de recursos na rede privada, em detrimento da rede pública. O texto ressalta que a sociedade muitas vezes desconhece o SUS e a importância de exercer controle sobre ele. A Constituição de 1988, apesar de avançar nos direitos sociais e na proteção ambiental, não conseguiu eliminar as bases econômicas da desigualdade. A matéria também aborda os desafios enfrentados pela Reforma Sanitária na Constituição, incluindo a oposição de grupos conservadores, a falta de regulamentação de dispositivos constitucionais e a necessidade de maior participação social. O texto destaca figuras proeminentes, como Fernanda Montenegro e Herbert de Souza (Betinho), que lutaram pelo SUS na Constituinte, bem como a necessidade de defesa radical do controle social na área de saúde. O sanitarista Gilson Carvalho é citado, enfatizando a importância de não desanimar diante dos desafios do sistema de saúde no Brasil. O artigo destaca a necessidade contínua de esforços para alcançar o sonho civilizatório e solidário da saúde para todos no país.
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