Use este identificador para citar ou linkar para este item:
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/22870
ANÁLISE DA POLÍTICA DE FITOTERAPIA NO SUS DE JOÃO PESSOA, PB
Figueredo, Climério Avelino de | Data do documento:
2013
Título alternativo
Analysis of herbal medicine policy at the NHS João Pessoa, PBAutor(es)
Orientador
Afiliação
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Resumo
Nos últimos anos, vem crescendo o uso da Fitoterapia no Brasil e no mundo. Com a criação do SUS, atores diversos em diferentes espaços e ocasiões expressaram a demanda para a sua introdução nos serviços de saúde. Do ponto de vista formal e legal, isto ocorreu no ano de 2006, com a publicação da Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares no SUS e da Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos. Este trabalho tem como objetivo analisar a formulação e a implementação da política da Fitoterapia no SUS de João Pessoa PB, à luz do que estabelecem as políticas de âmbito nacional, no período compreendido entre os anos de 2005 e 2012. Trata-se de um estudo de caso, focado na abordagem qualitativa. A coleta de dados ocorreu em documentos relacionados à política da esfera nacional e municipal e em entrevistas realizadas com gestores, profissionais de saúde, usuários e professores / pesquisadores universitários. A análise da política foi feita com base no modelo de Walt e Gilson, modificado por Araújo que trabalha com quatro categorias: contexto, processo, conteúdo e atores, sendo que o contexto está desdobrado em macro e micro contexto, cada um deste com três subcategorias. As entrevistas foram analisadas utilizando-se o método de kvale. A análise dos dados mostrou que a formulação e a implementação da política de Fitoterapia no SUS de João Pessoa vêm ocorrendo de forma irregular, sem a participação efetiva de todos os atores interessados e em conjunto com outras práticas integrativas, o que impede que a ela seja dada a atenção devida. No entanto, os atores envolvidos consideram que esta política reforça o SUS e lhe dá mais resolubilidade, mas que há diversos obstáculos para a sua efetiva implementação.
Compartilhar