Please use this identifier to cite or link to this item:
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/23645
Type
ArticleCopyright
Open access
Sustainable Development Goals
08 Trabalho decente e crescimento econômico09 Indústria, inovação e infraestrutura
Collections
- ENSP - Artigos de Periódicos [2411]
Metadata
Show full item record
EXPERIÊNCIA OPERÁRIA E CIÊNCIA NA LUTA PELA SAÚDE E A EMANCIPAÇÃO SOCIAL
Saúde do Trabalhador
Capitalismo e Saúde
Modelo Operário Italiano
Workers’ Health
Capitalism and Health
Italian Working Class Model
Alternative title
Working class experience and science in the struggle for health and social emancipationAffilliation
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Rio de Janeiro, RJ, Brasil
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Rio de Janeiro, RJ, Brasil
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Rio de Janeiro, RJ, Brasil
Abstract in Portuguese
Este ensaio desenvolve uma reflexão acerca da relação entre experiência operária e ciência na luta pela saúde e a emancipação social como contribuição para o campo da Saúde Coletiva/Saúde do Trabalhador. Partimos desta questão - pode haver compatibilidade entre produção capitalista e saúde? - para assinalar, na primeira seção, a resposta majoritária oferecida pelo movimento sindical brasileiro na atualidade. Na segunda e terceira seções analisamos algumas obras referidas à experiência histórica do enfrentamento do capital pelos trabalhadores, especialmente na Itália nos anos 1960-1970, para pensar, respectivamente, nas respostas à questão proposta e na relação entre teoria e prática. Depois, discutimos as contribuições e os limites do Modelo Operário Italiano de luta pela saúde para, em seguida, recuperarmos deste legado o sentido de classe na relação entre ciência e experiência. Na sexta seção, apresentamos experiências de resistência dos trabalhadores brasileiros à exploração capitalista relacionadas à luta pela saúde, com o que retomamos a questão inicial. Destacamos, na problemática apontada, os sentidos que o direito à saúde e da saúde entendida como luta da classe trabalhadora passam a assumir no âmbito da produção do conhecimento e das ações em saúde.
Abstract
As a contribution for the field of Collective Health/Workers’ Health, this essay develops a reflection on the relationship between the working class experience and science in the struggle for health and social emancipation. We start with the question - Can capitalist production and health be compatible? - to point out, in the first part, the prevailing response offered nowadays by the Brazilian trade union movement. In the second and third sections, we analyze some studies referring to the historical experience of workers’ confrontation to capital, especially in Italy in the 1960s-1970s, to think about both the answers to the proposed question and the theory and practice relationship. Then, we discuss the contributions and limits of the Italian worker’s struggle for the Health Model. This legacy enables us to restore the meaning of class in the science and experience relationship. In the sixth part, we present experiences of the Brazilian workers’ health struggle as resistance to capitalist exploitation, and we return to the initial question. We highlight, in the pointed out problematic, the meanings of “right to health” and of health, understood as working class struggle, acquired within the spheres of knowledge production and health actions.
Keywords in Portuguese
Ciência e Experiência OperáriaSaúde do Trabalhador
Capitalismo e Saúde
Modelo Operário Italiano
Keywords
Science and Working Class ExperienceWorkers’ Health
Capitalism and Health
Italian Working Class Model
Share