Please use this identifier to cite or link to this item:
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/23684
Type
DissertationCopyright
Open access
Embargo date
2018-06-07
Collections
Metadata
Show full item record
A PARTICIPAÇÃO DOS MOVIMENTOS SOCIAIS DO CAMPO NA CONSTRUÇÃO DAS POLÍTICAS PÚBLICAS DE SAÚDE
Participação Social
Políticas Públicas
Saúde Pública
Saúde da População Rural
Participação Comunitária
Políticas Públicas de Saúde
Participação Social
Entrevista
Conhecimentos, Atitudes e Prática em Saúde
Brasil
Rotolo, Luana Maria | Date Issued:
2017
Alternative title
The participation of rural social movements in the making of public health policiesAuthor
Advisor
Co-advisor
Affilliation
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Aggeu Magalhães. Recife, PE, Brasil.
Abstract in Portuguese
A participação dos movimentos sociais é fundamental para a construção de políticas
públicas verdadeiramente voltadas a melhoria das condições de vida da população.
Os povos do campo, floresta e águas foram invisibilizados historicamente pelo
Estado, tendo seu direito de acesso negado a maioria das políticas públicas,
incluindo as da saúde. A importância e combatividade dos movimentos sociais do
campo no Brasil e sua recente aproximação com a área da saúde justifica a
necessidade de compreender suas estratégias de participação nessa área. A
pesquisa, fundamentada nos pressupostos do materialismo histórico e orientada
pelo método dialético, teve como objetivo analisar a participação dos movimentos
sociais do campo do estado de Pernambuco na construção das políticas públicas de
saúde. Para isso foi realizada análise documental de jornais, revistas, notícias e
cartilhas produzidas por 3 movimentos protagonistas dessa discussão no estado –
Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), Comissão Pastoral da Terra
(CPT) e Federação dos Trabalhadores na Agricultura de Pernambuco (FETAPE) –
além de entrevistas com as lideranças desses movimentos. A análise dos dados
revelou que os movimentos tem se aproximado da pauta da saúde por diferentes
vias possuindo concepções de saúde e estratégias de participação na área
divergentes. Essas diferenças tem fragilizado a sua articulação local, diminuindo sua
capacidade de pressão frente ao Estado. A fragilidade de articulação somada as
dificuldades no trabalho de base e a centralização das discussões da Saúde do
Campo nas instâncias nacionais, tem dificultado que os movimentos construam
políticas de saúde no estado. Porém, apesar dessas dificuldades, concluímos que os
movimentos do campo apresentam importantes ações e discussões na área da
saúde, sendo essencial que se aprofunde os conhecimentos na área da Saúde do
Campo fortalecendo a aproximação dos movimentos com a Saúde Coletiva.
Abstract
The participation of social movements is fundamental in the making of public policies
that are truly interested in improving the population’s life conditions. Historically
invisible to the Brazilian Government, rural, forest and water populations were denied
access to the majority of public policies, including the health sector ones. The
importance and struggle of the rural social movements in Brazil and their recent
involvement with the public health sector justifies the need to comprehend their
participation strategies. Based on the historical materialism theory, this research
analyzes the participation of the rural social movements in the making of public
health policies in the State of Pernambuco, Brazil. This is accomplished through the
analysis of newspapers and magazine articles, news and primers written by
protagonists of three movements involved in that debate in the Province - The
Movement of Landless Rural Workers (MST), Commission of Pastoral Land (CPT)
and The Union of Agricultural Workers of Pernambuco (FETAPE). Additionally,
interviews with the leaders of these movements were carried out. The data analysis
revealed that the movements have been involved in the health sector agenda in
many different ways, although with dissonant conceptualizations of health and of
participatory strategies. These differences have been causing frailties in their ability
to articulate locally and diminishing the pressure imposed upon the Government. The
frailties in the articulation process added to the difficulties in grassroots movements
and the centralization at the national level of the discussions around the Rural Health
have been making it difficult for the movements to build health sector policies in the
State. Nevertheless, despite such difficulties, we conclude that the rural movements
introduced important discussions in the health sector, and that it is essential to
deepen the knowledge about the Rural Health and strengthen the ties of social
movements with Public Health.
Keywords in Portuguese
Saúde da População RuralParticipação Social
Políticas Públicas
Saúde Pública
DeCS
Formulação de PolíticasSaúde da População Rural
Participação Comunitária
Políticas Públicas de Saúde
Participação Social
Entrevista
Conhecimentos, Atitudes e Prática em Saúde
Brasil
Share