Please use this identifier to cite or link to this item:
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/24477
Type
ThesisCopyright
Open access
Sustainable Development Goals
08 Trabalho decente e crescimento econômicoCollections
Metadata
Show full item record
POLIMORFISMOS METABÓLICOS E ALTERAÇÕES CLÍNICAS E LABORATORIAIS RELACIONADAS À EXPOSIÇÃO AO BENZENO EM TRABALHADORES DE POSTOS DE COMBUSTÍVEIS DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO
Metabolismo do benzeno
Benzenismo
Saúde Ocupacional
Trabalhadores de postos de combustíveis
Benzene metabolism
Benzene poisoning
Occupational health
Gas station workers
Nogueira, Simone Mitri | Date Issued:
2016
Alternative title
Metabolic polymorphisms and clinical and laboratory changes related to exposure to benzene in city gas station workers in Rio de JaneiroAuthor
Affilliation
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Abstract in Portuguese
A exposição ao benzeno representa um sério problema de Saúde Pública, apesar das medidas de limitação e controle empregadas nas últimas décadas. Os trabalhadores de postos de combustíveis representam uma categoria que vem sendo continuamente exposta a substâncias presentes na gasolina, dentre as quais o benzeno, capaz de causar um conjunto de sinais e sintomas denominado benzenismo, cujo diagnóstico é epidemiológico e clínico baseado na busca de alterações clínicas, principalmente hematológicas. Este estudo avaliou alterações clínicas relacionadas ao benzenismo e seis polimorfismos de genes de metabolização do benzeno em trabalhadores de postos de combustíveis do município do Rio de janeiro. Os polimorfismos de genes analisados foram: glutationa Stransferase M1 (GSTM1), glutationa S-transferase T1 (GSTT1), citocromo P450 2E1 7632T>A - DraI (CYP2E1 7632T>A - DraI), citocromo P450 2E1 1053C>T- RsaI (CYP2E1 1053C>T - RsaI), NADPH-quinona oxidoredutase 1 (NQO1) e mieloperoxidase (MPO). A população foi categorizada em dois grupos, de acordo com a presença das alterações clínicas, principalmente sinais hematológicos. A maioria dos trabalhadores, 63,2%, apresentou alterações clínicas compatíveis com o benzenismo. Estes trabalhadores mostraram diminuição na contagem de células sanguíneas, com diferença significativa para os valores de neutrófilos e MCV (indicativo de macrocitose). Este grupo mostrou maior frequência de sintomas como cefaléia, infecções repetidas, câimbras musculares, formigamentos, sonolência, tontura e perda de peso, embora nem todos com diferença significativa. Dos seis polimorfismos metabólicos analisados, GSTM1, GSTT1 e CYP2E1 7632T>A mostraram freqüências mais altas dos alelos relacionados ao risco entre os trabalhadores com alterações clínicas. Foi observada uma associação entre as alterações clínicas relacionadas ao benzenismo e o genótipo nulo da GSTM1 e também com maior número de alelos relacionados ao risco (em conjunto). Entretanto, estudos baseados em maior tamanho amostral, são necessários para confirmação destes achados. Variações em genes de metabolização do benzeno devem ser consideradas nos estudos de avaliação de risco de trabalhadores expostos, por serem capazes de modificar a toxicidade do composto.
Abstract
Exposure to benzene, especially in developing countries like Brazil, continues to represent a serious Public Health problem despite limiting exposure measures used in recent decades. The gas station workers represent a category that has been continuously exposed to substances present in gasoline, especially benzene, which can cause a number of signs and symptoms which characterize the benzene poisoning. The diagnosis of benzene poisoning is epidemiological and clinical, based on the search for clinical findings, mainly hematologic. This study evaluated clinical alterations related to benzene poisoning and six polymorphisms of benzene metabolism genes in gas station workers in the city of Rio de Janeiro. The glutathiona S-transferase M1 (GSTM1), glutathiona Stransferase T1 (GSTT1), cytochrome P450 2E1 7632T>A - DraI (CYP2E1 7632T>A - DraI), cytochrome P450 2E1 1053C>T - RsaI (CYP2E1 1053C>T - RsaI), NADPHquinona oxidoreductase 1 (NQO1) and myeloperoxidase (MPO). metabolic polymorphisms of benzene were analyzed in this study. The population was categorized into two groups according to the presence of clinical changes, hematological signs mainly. Most workers presented clinical findings, 63.2%. These workers showed a decrease in blood cells count, with a significant difference to the values of neutrophils and Mean Corpuscular Volume (MCV) (indicative of macrocytosis). This group showed a higher frequency of symptoms such as headache, repeated infections, muscle cramps, tingling, drowsiness, dizziness and weight loss, although not all with significant differences. The frequencies of alleles related to risk were higher in the group with clinical findings for GSTM1, GSTT1, CYP2E1 7632T>A genotypes. Moreover, an association was found between alterations related to benzene poisoning and GSTM1 null and the highest number of alleles related to risk. Further studies of larger samples are needed to confirm these findings. Variations in benzene metabolizing genes may modify benzene toxicity and should be taken into consideration during risk assessment evaluations.
Keywords in Portuguese
Polimorfismos genéticosMetabolismo do benzeno
Benzenismo
Saúde Ocupacional
Trabalhadores de postos de combustíveis
Keywords
Genetic polymorphismsBenzene metabolism
Benzene poisoning
Occupational health
Gas station workers
Share