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https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/25222
O IMPACTO DA MARCAÇÃO IMUNO-HISTOQUÍMICA PARA P16 E KI-67 NA REPRODUTIBILIDADE DIAGNÓSTICA DAS BIÓPSIAS DO COLO UTERINO
Silva, Viviane Rodrigues da | Date Issued:
2017
Author
Advisor
Affilliation
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Nacional de Saúde da Mulher da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Abstract in Portuguese
O câncer do colo do útero é uma das neoplasias malignas mais frequentes na população feminina, possui uma evolução geralmente lenta, permitindo o rastreamento, diagnóstico e tratamento de suas lesões precursoras, prevenindo o desenvolvimento do câncer. A reprodutibilidade diagnóstica dos exames citopatológicos e histopatológicos do colo do útero, entre outros elementos, é fundamental para a efetividade de um programa de prevenção eficaz. Este estudo visou avaliar a expressão imuno-histoquímica da p16 e Ki-67 e seu impacto na variabilidade diagnóstica nos diagnósticos das Neoplasias Intraepiteliais Cervicais (NIC) em biópsias de colo uterino do Departamento De Anatomia Patológica do Instituto Nacional da Saúde da Mulher da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira, da Fundação Oswaldro Cruz (IFF/Fiocruz). Foram avaliados 379 casos para p16 e 376 para Ki-67 por três patologistas independentes. Os parâmetros de marcação imuno-histoquímicos descritos foram avaliados em relação às categorias diagnósticas e calculadas a concordância diagnóstica interobservador usando a coloração de rotina (HE) e após o uso de cada marcador. Nossos achados permitiram concluir que houve correlação positiva entre as marcações de p16 e Ki-67 com as categorias de NIC (p<0,0001). O uso do p16 melhora a reprodutibilidade diagnóstica de substancial para excelente quando o objetivo é separar as lesões de alto grau e câncer das lesões de baixo grau e Não NIC. O uso do Ki-67 não melhorou a reprodutibilidade diagnóstica. A categoria NIC 2 se mostrou negativa para p16 e Ki-67 em cerca de metade dos casos sugerindo que essa categorização diagnóstica não é tão confiável para definição de conduta clínica. O uso desses marcadores reduziria a indicação de tratamentos em cerca de 9% dos casos, enquanto que 4% dos casos acompanhados deveriam ter sido tratados.
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