Please use this identifier to cite or link to this item:
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/25370
Type
ArticleCopyright
Restricted access
Collections
- COC - Artigos de Periódicos [1196]
Metadata
Show full item record
UM RAIO X DOS JORNALISTAS DE CIÊNCIA: HÁ UMA NOVA “ONDA” NO JORNALISMO CIENTÍFICO NO BRASIL?
Un rayo X de periodistas científicos: ¿Hay una nueva “ola” del periodismo científico en Brasil?
Alternative title
An X-Ray of science journalists: Is there a new “wave” of science journalism in Brazil?Un rayo X de periodistas científicos: ¿Hay una nueva “ola” del periodismo científico en Brasil?
Affilliation
Fundação Oswaldo Cruz. Casa de Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
London School of Economics. England, UK.
Fundação Oswaldo Cruz. Casa de Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
London School of Economics. England, UK.
Fundação Oswaldo Cruz. Casa de Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Abstract in Portuguese
Este artigo tem como ponto de partida o pressuposto de que os jornalistas de ciência são atores-chave no processo de consolidação da cultura de ciência no País. Isto é particularmente pertinente no contexto de um país em desenvolvimento, no qual os meios de comunicação de massa são umas das principais fontes de informação sobre ciência e tecnologia. No Brasil, um movimento importante do jornalismo científico ocorreu na década de 1970, quando foi criada a Associação Brasileira de Jornalismo Científico, intensificando-se nos anos 1980. Neste artigo, apresentaremos os resultados de um estudo exploratório realizado com o uso de um formulário de pesquisa online, em que buscamos entender quem são os profissionais de mídia que cobrem atualmente os temas ciência e tecnologia no Brasil, bem como quais são suas condições e práticas de trabalho. Este estudo inclui 71 jornalistas e é parte de uma pesquisa mundial sobre o jornalismo científico. De acordo com nossos resultados, o jornalista científico brasileiro modal seria uma mulher, com menos de 40 anos, que trabalha na área há menos de dez anos e escreve principalmente para a imprensa escrita e para a internet.
Um número importante de participantes da enquete trabalha em tempo integral e está satisfeito com sua profissão. Ao contrário da hipótese que estimulou nossa pesquisa – de que o jornalismo científico estaria em crise – nosso estudo mostra que, ao menos entre aqueles que responderam nossa pesquisa, há um sentimento de otimismo nesta carreira no Brasil. Este resultado confirma outras observações na área da divulgação científica e leva-nos à questão: há uma nova “onda” de jornalismo científico no Brasil?
Abstract
The starting point of this paper is the assumption that science journalists are stakeholders in the process of consolidating a science culture in Brazil. This is particularly pertinent in the context of a developing country, in which the mass media is one of the main sources of science and technology information. In Brazil, an important movement of the science journalism was observed in the 1970s, when the Brazilian Association of Science Journalism was created, and increased in the eighties. We will present the results of an exploratory study using an online survey on who are the media professionals who cover Science and Technology issues in Brazil, which are their
working conditions and their practices. This Brazilian study included 71 respondents and is part of a global survey of Science Journalism. According to our results, the modal Science journalist working in Brazil is a woman with less than 40 years old, writing mostly for printed outlets and the Internet, and working in the field for less than 10 years. An important number of respondents have been working in full-time positions and are satisfied with their profession. In contrast to the working hypothesis that stimulated this survey – Science Journalism is in crisis – our study shows that, at least among those who answered our survey, there is a feeling of optimism toward this profession in Brazil. These results confirm other observations on Science communication in Brazil.
This leads us to the question: Is there a new ‘wave’ of Science Journalism in Brazil?
xmlui.dri2xhtml.METS-1.0.item-abstractes
Este artículo tiene como punto de partida el supuesto de que los periodistas científicos son actores clave en el proceso de consolidación de la cultura de ciencia en Brasil. Esto es particularmente relevante en el contexto de un país en desarrollo, en que los medios de comunicación masivos son una fuente importante de información sobre ciencia y tecnología. En Brasil, un movimiento importante del periodismo científico ocurrió en la década de 1970, cuando fue criada la Asociación Brasileña de Periodismo Científico, intensificándose en los años 1980. En este artículo, presentamos los resultados de un estudio exploratorio realizado utilizando una encuesta online, que trató de comprender quiénes son los profesionales de los medios que cubren temas de ciencia y tecnología en Brasil y cuáles son sus condiciones y prácticas de trabajo. Este estudio incluye 71 periodistas y es parte de una encuesta mundial sobre periodismo científico. De acuerdo con nuestros resultados, el periodista científico brasileño modal sería una mujer, con menos de 40 años, que trabaja en el área por menos de 10 años y escribe
especialmente para los medios impresos y Internet. Un número importante de participantes de la encuesta trabaja a tiempo completo y está satisfecho con su profesión. A diferencia de la hipótesis que estimuló nuestra investigación –la que el periodismo científico estaría en crisis–nuestro estudio muestra que, al menos entre aquellos que respondieron a nuestra encuesta, hay un sentimiento de optimismo con respecto a esta carrera en Brasil. Este resultado confirma las observaciones de otros estudios realizados en el ámbito de la comunicación de la ciencia en Brasil y lleva a la pregunta: ¿habría una nueva ‘ola’ de periodismo científico en Brasil?
Share