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https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/28346
THE PERCEPTION OF THE ELDERLY ABOUT SUFFERING RELATED TO FRAILTY
Alternative title
A percepção de idosos sobre sofrimentos ligados à sua fragilizaçãoAuthor
Affilliation
Fundação Oswaldo Cruz. Programa de Pós-graduação em Saúde Coletiva. Belo Horizonte, MG, Brasil.
Prefeitura de Belo Horizonte. Secretaria Municipal da Saúde. Belo Horizonte, MG, Brasil/Fundação Oswaldo Cruz. Núcleo de Estudos em Saúde Pública e Envelhecimento. Belo Horizonte, MG, Brasil.
Universidade Federal de Minas Gerais. Escola de Educação Física, Fisioterapia e Terapia Educacional. Departamento de Fisioterapia. Belo Horizonte, MG, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Núcleo de Estudos em Saúde Pública e Envelhecimento. Belo Horizonte, MG, Brasil
Prefeitura de Belo Horizonte. Secretaria Municipal da Saúde. Belo Horizonte, MG, Brasil/Fundação Oswaldo Cruz. Núcleo de Estudos em Saúde Pública e Envelhecimento. Belo Horizonte, MG, Brasil.
Universidade Federal de Minas Gerais. Escola de Educação Física, Fisioterapia e Terapia Educacional. Departamento de Fisioterapia. Belo Horizonte, MG, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Núcleo de Estudos em Saúde Pública e Envelhecimento. Belo Horizonte, MG, Brasil
Abstract in Portuguese
Objetivo: Compreender como a pessoa idosa percebe aspectos subjetivos ligados a sofrimentos atuais e outros experimentados ao longo da vida e que se remetem ao processo de fragilização.
Método: Estudo qualitativo, ancorado na Antropologia interpretativa. Foram selecionados idosos participantes no banco de dados da Rede FIBRA - entre aqueles classificados como robustos ou pré-frágeis em 2009, no polo Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil, segundo o referencial do fenótipo de fragilidade de Fried et al. Foram entrevistados 15 idosos, de diferentes sexos, idades, renda, religião, condição funcional. Foi utilizado o modelo de análise “Signos, significados e ações que possibilitam a compreensão dos elementos significativos para uma população ler uma determinada situação e se posicionar diante dela”.
Resultados: Da análise emergiram as categorias: a) o sofrimento ao longo da vida e b) adoecimentos e os recursos para lidar com eles.
Conclusão: Os entrevistados narram sofrimentos de diferentes aspectos que constituem a sua vida, do nascer ao envelhecer, conforme experiências que significam dores, perdas, aprendizado. A percepção de fragilização atual remete à história de vida marcada por sofrimentos físicos e/ou mentais, insidiosos ou pontuais – bem como aos adoecimentos, como se manifestam hoje, e à falta de recursos financeiros e de segurança urbana. As narrativas nos aproximam da percepção da fragilidade como sendo constitutiva do ser humano – que pode facilmente trincar.
Abstract
Objective: To understand how elderly persons perceive subjective aspects linked to current and other life experiences related to the process of becoming frail.
Method: A qualitative study, anchored in interpretative anthropology, was performed. The elderly were selected from the FIBRA Network database from those classified as robust or pre-frail, according to the frailty phenotype of Fried et al., in Belo Horizonte, Minas Gerais, Brazil in 2009. We interviewed 15 elderly people of different genders, ages, income, religion and functional status, in 2016. In data collection and analysis, the "signs, meanings and actions" analysis model was used, which allows the understanding of the elements that are significant for a population to read a given situation and to position themselves in relation to it.
Results: From the analysis the following categories emerged: a) suffering throughout life and b) suffering and the resources to deal with them.
Conclusion: The interviewees described sufferings of different aspects that constitute their life, from birth to aging, according to experiences related to pain, loss and learning. The perception of current frailty refers to their life history, marked by physical or mental suffering, whether insidious or temporary - as well as illnesses, how they manifest themselves today, and a lack of financial resources and urban security. The narratives bring us closer to the perception of frailty as being constitutive of human beings, who can easily break.
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