Please use this identifier to cite or link to this item:
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/28503
Type
ArticleCopyright
Open access
Collections
- ENSP - Artigos de Periódicos [2412]
Metadata
Show full item record20
CITATIONS
20
Total citations
3
Recent citations
4.02
Field Citation Ratio
0.68
Relative Citation Ratio
PERCEPÇÃO DE PESQUISADORES MÉDICOS SOBRE METODOLOGIAS QUALITATIVAS
Percepción de los investigadores médicos en metodologías cualitativas
Alternative title
The perceptions of medical researchers on qualitative methodologiesPercepción de los investigadores médicos en metodologías cualitativas
Affilliation
Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Abstract in Portuguese
Objetivamos verificar a percepção de médicos
sobre o método qualitativo de pesquisa. Estudo
qualitativo por meio de entrevistas com questões
sobre o perfil acadêmico do médico e perguntas
abertas a respeito do método. Entrevistamos
42 profissionais, sendo 18 com experiência no
método qualitativo e 24 com o quantitativo. Os
resultados evidenciaram que o conhecimento sobre
o qualitativo é quase nulo entre os pesquisadores
“quantitativistas”, os quais não valorizam
a pesquisa qualitativa, embora alguns percebam
que seria importante ter uma postura mais compreensiva
na prática clínica. Outros só a veem
como subsidiária ao quantitativo. As principais
dificuldades da maioria são: falta de formação,
tempo longo despendido nos estudos empíricos
e dificuldade de publicação. Todos os entrevistados
criticaram o mau uso do método, e os “quantitativistas”
ressaltaram, como problema, sua
não reprodutibilidade. Concluímos que ampliar
o uso do método qualitativo por médicos exige
investimento na formação desde o início da graduação
e participação em projetos de pesquisa
qualitativa.
Abstract
We aimed to verify doctor’s perception of the
qualitative research method, via a qualitative
study of interviews with questions on the academic
profile of doctors and on the methodology.
We interviewed 42 professionals, of which
18 had experience with the qualitative method
and 24 with the quantitative method. The results
showed that knowledge on the qualitative
method was virtually nil among “quantitative
researchers”, who did not value qualitative research,
although some of those realized that it
would be important to be more accepting in
clinical practice. Others only considered the
method as subsidiary to quantitative. The majority
considered qualitative methods as lacking
academic structure, taking too long to conduct
empirical studies, and being difficult to publish.
All of them criticized the misuse of the method,
and the “quantitatives” pointed out the problem
of being unable to reproduce. We concluded
that widening the use of the qualitative method
by doctors requires investment from the beginning
of the academic career and participation in
qualitative research projects.
xmlui.dri2xhtml.METS-1.0.item-abstractes
El objetivo es verificar la percepción de médicos sobre
el método de investigación cualitativa. Se trata de un
estudio cualitativo por medio de entrevistas con preguntas
sobre el perfil de los médicos y sobre el método.
Entrevistamos a 42 profesionales, 18 con experiencia en
el método cualitativo y 24 con el cuantitativo. Los resultados
mostraron que el conocimiento sobre lo cualitativo
es casi nulo entre los “cuantitativistas”’, que no
valoran la investigación cualitativa, aunque algunos se
dan cuenta de que sería importante tener un enfoque
más amplio en la práctica clínica. Otros la ven como
subsidiaria a lo cuantitativo. Sus dificultades para utilizar
ese abordaje son: falta de formación, cantidad de
tiempo que exigen y problemas de publicación. Todos
han criticado el mal uso del método. Los “cuantitativistas”
han destacado como fragilidad, la no reproductibilidad.
Llegamos a la conclusión de que para ampliar
el uso de los abordajes cualitativos entre los médicos es
importante invertir en su formación desde el inicio del
curso y la participación en proyectos de investigación
cualitativa.
Share