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Type
DissertationCopyright
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2500-12-31
Sustainable Development Goals
03 Saúde e Bem-EstarCollections
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ESTUDO COMPARATIVO DA VIRULÊNCIA ENTRE ISOLADOS DE SPOROTHRIX SCHENCKII PROVENIENTES DE GATOS COM ESPOROTRICOSE NATURALMENTE ADQUIRIDA
Leme, Luiz Rodrigo Paes | Date Issued:
2007
Author
Comittee Member
Affilliation
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Abstract in Portuguese
A esporotricose é causada pelo fungo dimórfico Sporothrix schenckii. A infecção ocorre pela inoculação traumática de materiais contaminados com o fungo, acometendo principalmente pessoas em contato com o solo e vegetais. Em 1952, Singer & Muncie sugeriram pela primeira vez a possível transmissão da esporotricose felina ao homem. A partir de 1998 uma epidemia de esporotricose vem sendo acompanhada no Rio de Janeiro, em que o gato possui papel fundamental na sua transmissão. O presente estudo objetivou comparar a virulência, através de infecção experimental em camundongos BALB/c, de três isolados de S. schenckii do Estado do Rio de Janeiro com quatro do Rio Grande do Sul, todos provenientes de gatos com esporotricose e múltiplas lesões cutâneas. Durante 104 dias de inoculação, foram avaliados: sinais clínicos, sobrevivência, peso, contagem de unidades formadoras de colônias (UFC) do baço, índice esplênico, e histopatologia de fígado e pulmões dos camundongos infectados com os sete isolados. Um outro grupo inoculado com solução salina tamponada com fosfato utilizado como controle. De acordo com estes parâmetros, os isolados I - RS e III - RS foram os menos virulentos, com maior sobrevivência, menor contagem de UFC e índice esplênico. Resultados similares e alternados, nos parâmetros avaliados, foram verificados nos isolados II - RS, IV - RS, VI - RJ e VIII - RJ, colocando-os em posição de virulência intermediária. Avaliando os camundongos inoculados com o isolado VII - RJ, foram observadas a maior média total de UFC, a menor sobrevivência e a segunda maior perda de peso, parâmetros esses que o identificam como o isolado de maior virulência. Dividindo os isolados em dois grupos, do Rio Grande do Sul e do Rio de Janeiro, o número total de células recuperadas foi significativamente mais baixo (P<0,05) para o grupo do Rio Grande do Sul Concluímos que isolados de S. schenckii provenientes de gatos com a mesma apresentação clínica e de diferentes regiões geográficas apresentaram diferentes perfis de virulência
Abstract
Sporotrichosis is caused by the dimorphic fungus Sporothrix schenckii. The infection occurs by traumatic inoculation of materials contaminated with the fungus, attacking mainly persons in contact with soil and vegetables. In 1952, Singer & Muncie suggested, for the first time, the possible transmission of feline sporotrichosis to the man. Since 1998 a sporotrichosis epidemic has been identified in Rio de Janeiro, in which the cat plays a fundamental part in the transmission of this mycosis. The objective of the study was to compare the virulence, through experimental infection in BALB/c mice, of three strains of S. schenckii from Rio de Janeiro with four from Rio Grande do Sul, all proceeding from cats with sporotrichosis with widespread cutaneous lesions. During 104 days of inoculation, we evaluated: clinical signs, survival, weight, colony forming units counting (CFU) from spleen, splenic index, and histopathology of liver and lungs from infected mice with the seven strains Another group was inoculated with phosphate buffered saline used as control. In accordance with these parameters, the strains I - RS and III - RS present lower virulence, with longer survival, lower CFU counting and splenic index. Similar and alternated results in the evaluated parameters were verified in strains II - RS, IV - RS, VI \2013 RJ and VIII \2013 RJ, placing them on an intermediate position. Evaluating the mice inoculated with strain VII - RJ, they had the total highest average of CFU, lower survival and the biggest value of weight loss, parameters that identify it as the most virulent strain. Dividing the strains into two groups, from Rio Grande do Sul and from the Rio de Janeiro, the total number of recovered cells was significantly lower (P < 0,05) for the group from Rio Grande do Sul. We conclude that strains of S. schenckii proceeding from cats with the same clinical presentation and from different geographic regions presented different profiles of virulence
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