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PERFIL DE VIRULÊNCIA DE PAECILOMYCES LILACINUS EM MODELO EXPERIMENTAL MURINO IMUNOCOMPETENTE E IMUNOSSUPRIMIDO
Brito, Marcelly Maria dos Santos | Date Issued:
2008
Affilliation
Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Abstract in Portuguese
Duas cepas, uma de origem humana e outra de origem ambiental, de Paecilomyces lilacinus foram avaliadas quanto à virulência utilizando dois modelos murinos experimentais: imunocompetente e imunossuprimido. Os critérios para a avaliação do perfil de virulência das cepas foram sinais clínicos e sobrevivência dos camundongos, alterações histopatológicas, índice esplênico e reisolamento de células fúngicas de diferentes órgãos. Os camundogos foram avaliados quanto ao perfil imunológico pela análise da resposta proliferativa in vitro, dosagem de IFN-y e fenótipo de células respondedoras. Na analise as cepas apresentaram características morfológicas compatíveis com as descritas na literatura. Na avaliação da virulência, no modelo murino imunocompente utilizado, foi demonstrada infecção causada pelo fungo, porém os animais não desenvolveram a doença, diferentemente do modelo imunossuprimido, o qual apresentou sinais clínicos. Ambas as cepas foram capazes de infectar os camundongos, porém a cepa de origem humana foi mais virulenta pelos critérios analisados.. Não foi possível confirmar a hipótese de reativação de infecção latente nos camundongos imunocompetentes. Na avaliação imunológica dos animais foi observado que a infecção não alterou a competência imunológica do modelo murino imunocompetente. Os camundongos imunossuprimidos não apresentaram resposta proliferativa in vitro específica nem inespecífica, o que permitiu considerar que a infecção ocorreu em ambiente de supressão da resposta imune celular
Abstract
Two strains of Paecilomyces lilacinus from humans and the environment were evaluated regarding virulence using two experimental murine models: immunocompetent and immunosuppressed. The criteria for assessment of the virulence profile of the strains were mouse clinical signs and survival, histopathological alterations, splenic index and the number of fungal cells reisolated from different organs. The mice were assessed for immunological profile by in vitro lymphoproliferative response assay, analysis of cell surface phenotyping and IFN-\03B3 production. Morphological evaluation showed that the strains presented morphological characteristics consistent with those described in the literature Use of the immunocompetent murine model demonstrated infection caused by the fungus, but the mice did not develop the disease, unlike the immunosuppressed model, which presented clinical signs. Both strains were able to infect mice, but the isolate from humans was considered more virulent according to the criteria analyzed. It was not possible to confirm the hypothesis of latent infection reactivation in immunocompetent mice. During the immunological response evaluation, observation revealed that infection did not alter the immune competence of the immunocompetent mice. The immunosuppressed mice showed no proliferative response in specific or nonspecific in vitro assays, suggesting that the infection occurred in an environment of suppressed cellular immune response
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