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https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/29203
Type
PeriodicalCopyright
Open access
Sustainable Development Goals
03 Saúde e Bem-Estar05 Igualdade de gênero
10 Redução das desigualdades
16 Paz, Justiça e Instituições Eficazes
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RADIS: COMUNICAÇÃO E SAÚDE, NÚMERO 192, SETEMBRO
SUS
Desigualdades em saúde
Direitos Humanos
Setor privado de saúde
Desigualdades sociais
Racismo
Discriminação de gênero
Saúde coletiva
Brasil
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca | Date Issued:
2018
Responsible institution
Abstract in Portuguese
O artigo aborda o contexto do 12º Congresso Brasileiro de Saúde Coletiva, destacando a presença de aproximadamente 8 mil participantes, incluindo pesquisadores, estudantes, profissionais de saúde e membros de movimentos sociais na área da saúde. O evento ocorreu na sede da Fiocruz, no Rio de Janeiro, e coincidiu com os 30 anos do Sistema Único de Saúde (SUS), instituído pela Constituição de 1988. Diversos especialistas internacionais, incluindo Michelle Bachelet, ex-presidente do Chile e chefe de Direitos Humanos da ONU, discutiram as desigualdades em saúde na região das Américas. Bachelet enfatizou a importância de abordar as desigualdades de gênero, socioeconômicas e étnicas, que afetam o acesso aos serviços de saúde para grupos vulneráveis. O sociólogo Jessé Souza destacou como o capitalismo financeiro contribui para expropriar a população de direitos básicos, enquanto Deisy Ventura, professora de Ética e Direito Internacional, criticou a abordagem de grandes investidores internacionais que veem a saúde global como uma oportunidade de lucro. José Gomes Temporão, ex-ministro da Saúde, relembrou os ideais do movimento da Reforma Sanitária, que defendia um sistema de saúde democrático, descentralizado e universal. No entanto, ele observou que o SUS continua subfinanciado, especialmente com as políticas de austeridade fiscal, e não conseguiu reverter o crescimento do setor privado de saúde. Gastão Wagner, presidente da Abrasco na época do congresso, ressaltou que o SUS ainda não superou as desigualdades sociais no Brasil e enfatizou a importância de reconhecer os problemas do sistema, defender seus avanços e fortalecer a participação das populações marginalizadas na formulação de políticas de saúde. A edição também dá voz a pessoas que vivenciam diretamente o racismo, a discriminação de gênero e outras formas de desigualdade no Brasil, oferecendo uma perspectiva mais ampla sobre os desafios
enfrentados no campo da saúde coletiva.
Keywords in Portuguese
Congresso Brasileiro de Saúde ColetivaSUS
Desigualdades em saúde
Direitos Humanos
Setor privado de saúde
Desigualdades sociais
Racismo
Discriminação de gênero
Saúde coletiva
Brasil
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