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Sustainable Development Goals
03 Saúde e Bem-Estar04 Educação de qualidade
11 Cidades e comunidades sustentáveis
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- ENSP - Artigos de Periódicos [2347]
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A DENGUE NO RIO DE JANEIRO: REPENSANDO A PARTICIPAÇÃO POPULAR EM SAÚDE
Oliveira, Rosely Magalhães de | Date Issued:
1998
Alternative title
Dengue in Rio de Janeiro: rethinking popular participation in healthAffilliation
Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Departamento de Endemias Samuel Pessoa. Rio de Janeiro, RJ, Brasil
Abstract in Portuguese
O artigo apresenta uma discussão sobre a participação popular em saúde, a partir de uma experiência vivida durante a epidemia de dengue no município do Rio do Janeiro. Refere-se, especificamente, ao movimento "Se Liga Leopoldina", que congregou profissionais de saúde (academia e serviços) e membros de organizações populares da região dos subúrbios da Leopoldina. Busca rever as idéias que nortearam as ações do movimento, principlamente no que se refere à participação popular no controle de endemias. Atenta-se para a necessidade de se refutar os (pre)conceitos que envolvem as análises sobre as ações dos sujeitos que integram os movimentos sociais. Identifica-se que a investigação científica na sua relação com os movimentos populares, antes de se colocar como formadora desses movimentos, pode e deve se colocar como integrante de uma ampla rede de convivência, buscando, antes de tudo, o fortalecimento e ampliação das redes sociais de apoio no controle dos processos endêmico-epidêmicos.
Abstract
This paper discusses popular participation in health from the point of view of an experience in dengue epidemic control in the late 1980s and early 1990s in the city of Rio de Janeiro. It refers specifically to a social movement called "Se Liga Leopoldina", combining professionals (from health services and public schools) and members of popular organizations from the suburban neighborhoods served by the Leopoldina railway. The paper reviews the ideas motivating actions undertaken by the movement, principally the role of popular organizations in the control of endemics. It calls attention to the danger of preconceived notions when analyzing participation by members of popular organizations in the social movement. The author also calls attention to the fact that social scientists researching social movements should focus on being part of a wider social network of conviviality rather than seeing their role as educating members of the popular organization. Such networks should seek to strengthen and expand social support for the endemic control process.
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